quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Santa Regina - Mártir - 07 de setembro

Deus Pai de amor, concedei-nos acreditar na vossa presença entre nós e a dedicar tempo para fortalecer os laços de nossa fé. A exemplo de Santa Regina, fazei-nos dedicar todo nosso amor para vos louvar acima de todas as coisas. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Santa Regina viveu no terceiro século. Era filha de uma mulher chamada Clement Alise. Seu pai era um pagão da região de Burgundy, na França. A situação financeira de sua família era boa. Tinham muitos bens. Sua mãe simpatizava com os cristãos, mas não praticava a religião.

Morte de sua mãe: Sua mãe faleceu quando Regina era ainda muito nova. Antes de morrer, porém, sua mãe a confiou aos cuidados da empregada que já cuidava dela. Era uma mulher da confiança de sua mãe. Essa mulher era cristã. Santa Regina continuou morando em sua casa e sendo cuidada pela mulher cristã.

Reviravolta em sua vida: Quando o pai de Regina ficou sabendo que a empregada que cuidava de sua filha era cristã, demitiu a empregada e simplesmente expulsou a filha de sua casa. Sem ter para onde ir, Santa Regina encontrou abrigo na casa da mulher que a tinha criado. Esta casa ficava no bairro pobre da cidade. Lá, ela foi acolhida como membro da família e continuou recebendo a formação cristã que a empregada já vinha lhe dando. Para ajudar, ela assumiu um trabalho pouco nobre naquela época: ela foi pastorear ovelhas.


A Beleza de Santa Regina: A história de Santa Regina diz que ela era uma jovem portadora de grande beleza. E, por causa de sua beleza, o prefeito da cidade, que se chamava Olybrius, apaixonou-se por ela e pediu sua mão em casamento. O prefeito, porém, era pagão e assumidamente anticristão. E Regina, consolidada na fé cristã, recusou o pedido.

Sofrimentos de Santa Regina: Furioso, o prefeito ordenou que Regina fosse presa acusando-a de desacato a autoridade e bruxaria. Em seguida, ordenou que Regina fosse torturada até o momento em que ela renegasse a fé cristã e oferecesse sacrifícios aos ídolos pagãos que o prefeito cultuava. Santa Regina resistiu às torturas em nome de sua fé e não renegou Jesus Cristo.

O prefeito não pode prosseguir com as torturas por causa de uma viagem que tinha que fazer. Assim, mandou que ela continuasse presa, acorrentada com ferros em sua cintura e amarrada às paredes de sua cela. Quando o prefeito voltou da viagem, ainda insistiu no seu pedido de casamento, mas Regina recusou novamente.

Torturas: Não se conformando com a rejeição de Santa Regina, o prefeito passou a concentrar todas as suas forças no intuito de fazer Regina renegar Jesus Cristo. Por isso, submeteu-a as maiores torturas. Começou com açoites que fizeram sangrar todo o seu corpo. Em seguida, deitou-a em cima de um cavalo feito de madeira que machucava sua coluna e esfolava sua pele. Em seguida, suas unhas foram arrancadas e sua pele foi dilacerada por ganchos enferrujados.

Santa Regina, porém não renegou sua fé e continuou firme. Sua família adotiva sofria, chorava e rezava ao saberem de todas as torturas que Regina sofria. Ao ver que ela ainda estava viva, o prefeito mandou que a levassem novamente à sua cela. Lá, milagrosamente ela ficou curada. Ao saberem deste fato, muitos do povo se converteram a Jesus Cristo.

A visão da Cruz de Cristo: Sem saber o que fazer, o prefeito deixou-a alguns na prisão, sem comida e sem água. Numa das noites na prisão, Regina teve uma maravilhosa visão da cruz de Jesus Cristo. Nesse momento, uma voz lhe falou que, muito em breve, ela seria libertada. Santa Regina sentiu uma grande consolação em seu coração.

Martírio: No dia seguinte, o prefeito Olybrius, vendo que Santa Regina estava curada, começou a torturá-la de novo. Dessa vez, porém, com mais fúria ainda. Ele mandou que ela fosse queimada com tochas nas laterais de seu corpo. Depois, mandou que ela fosse crucificada. Ainda uma última vez, ele quis que Santa Regina renegasse a fé, mas ela não cedeu. Então, ele mandou que ela fosse decapitada.

Sinal de Deus: Muitas pessoas testemunharam a força e a fé de Santa Regina diante do martírio. E muitas se converteram ao presenciarem seu testemunho de fé. E Deus, que ama e defende seus santos, também quis dar um sinal em favor de Santa Regina diante de todos. De fato, antes de Santa Regina ser decapitada, uma pomba totalmente branca pousou sobre sua cabeça.

O carrasco fazia a pomba sair dali, mas a ave símbolo da paz voltava à cabeça de Santa Regina. O povo pediu que o prefeito reconsiderasse, mas este não cedeu. Então, finalmente, o carrasco decapitou Santa Regina e ela foi libertada para a felicidade eterna como lhe tinha sido prometido na visão do dia anterior.

A iconografia da Santa: Na arte cristã Santa Regina é representada de várias maneiras, fazendo referência ao seu martírio. Primeiro, como uma jovem presa à cruz e tochas acesas sendo queimando seus lados.

Outra representação é uma jovem com uma pomba branca sobre sua cabeça. Ela também é representada como uma jovem na prisão, uma pomba sobre a cabeça e uma cruz cheia de brilho. Por fim, ela é representada tendo um cordeiro junto de si e sendo açoitada com ferros.

Devoção a Santa Regina: Santa Regina até hoje é bastante venerada na região de Autun, na França e também na região sul da Alemanha. A festa litúrgica de Santa Regina acontece no dia sete de setembro.

O culto desta santa pode ser comprovado com a descoberta em 1909 do “serviço eucarístico” de Alise. A descoberta constituía de um conjunto que continha uma patena e três cálices que foram utilizados para a celebração da eucaristia. A patena contém uma gravura de um peixe (o ichtus) e o nome de “Regina”. O conjunto datado do século IV não deixa dúvidas quanto a existência da jovem mártir.

A cidade Alise-Sainte-Reine, que cresceu aos pés do Monte Auxois, a escolheu como patrona e a cada ano os habitantes organizam a representação de um ‘mistério’ em sua honra e memória. Esta tradição é confirmada a partir do ano 866 e perdura ainda hoje. Este é o ‘mistério’ mais antigo celebrado sem interrupção na França. Em 1271 procedeu-se a confecção de um novo busto relicário de prata com as armas da França, de Castela e da antiga Borgonha.

A Confraria de Santa Regina, datada de 1544, foi criada pelos religiosos de Flavigny e em 1644, com a reforma dos beneditinos de Saint-Maur, a peregrinação teve um revigoramento e em 1659 os membros da Confraria foram dotados por Mons. Luís Doni d’Attichy, Bispo de Autun, de 40 dias de indulgencias. No século XVI os monges colocavam a corrente de Santa Regina ao redor do pescoço dos peregrinos. Hoje a corrente é conservada na igreja paroquial de Flavigny-sur-Ozerain e exposta à veneração dos peregrinos no dia da festa da Santa, dia 7 de setembro.

Suas relíquias são conservadas na Abadia de Flavigny-sur-Ozerain desde meados do século IX. O contato com o sarcófago da santa é atestado no século IX. A cripta foi arranjada para receber o corpo da santa. No século XVII, as relíquias da santa foram colocadas em um armário atrás do altar-mor e são expostas no dia de sua festa.

Em 1648 os monges de Flavigny tomaram conhecimento de outro corpo que diziam ser de Santa Regina e que havia sido doado por Carlos Magno a Osnabrück, na Vestefália; os monges mandaram vir uma relíquia deste corpo, o que desencadeou um conflito entre os Cordeliers de Alise e aos beneditinos de Flavigny sobre a autenticidade desta relíquia.

Além de Flavigy-sur-Ozetain e Alise-Sainte-Reine há outros locais onde Santa Regina é venerada: - Voisine, Yonne, uma capela datando de 1827 construída por dois habitantes após um voto feito na peregrinação a Alise-Sainte-Reine - Drensteinfurt, Alemanha - Osnabrück, Vestefália

Fonte: a12.com - cruzterrasanta.com.br - heroinasdacristandade.blogspot.com.br
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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