sábado, 26 de novembro de 2016

Liturgia Diária Comentada 26/11/2016 sábado

Oração do Dia: Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Livro do Apocalipse de São João 22,1-7

A mim, João, o anjo do Senhor mostrou-me um rio de água viva, o qual brilhava como cristal. O rio brotava do trono de Deus e do cordeiro. No meio da praça, de cada lado do rio, estão plantadas árvores da vida; elas dão frutos doze vezes por ano; em cada mês elas dão fruto; suas folhas servem para curar as nações. Já não haverá maldição alguma.

Na cidade estará o trono de Deus e do cordeiro e seus servos poderão prestar-lhe culto. Verão a sua face e o seu nome estará sobre suas frontes. Não haverá mais noite: não se precisará mais da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles e eles reinarão por toda a eternidade.

Então o anjo disse-me: “Estas palavras são dignas de fé e verdadeiras, pois o Senhor, o Deus que inspira os profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos o que deve acontecer muito em breve. Eis que eu venho em breve. Feliz aquele que observa as palavras da profecia deste livro”. - Palavra do Senhor.


Comentário: A última passagem do Apocalipse articula-se repentinamente com o primeiro trecho do Gênesis, ao início da história: lá uma fonte que se polui, aqui um rio (o Espírito) que salva; lá uma árvore cujos frutos se corrompem, aqui a árvore da vida e da eternidade; lá a busca e a corrida do homem pela felicidade, aqui a resposta à imensa nostalgia pela perda da amizade de Deus; lá o homem que procura a alegria, aqui a aletria, o amor a penetrar no homem. Dois temas enchem a Bíblia: o templo e o matrimônio. O templo parece quase materializar o desejo de Deus de habitar entre os homens, de fazer amizade conosco. O matrimônio traduz bem a total comunhão entre dois seres. Na cidade celeste a humanidade é unida a Deus e é morada de Deus. Esta maravilhosa comunhão do homem com Deus já vivida na Eucaristia e no amor fraterno, aparece como as núpcias eternas de Jesus com a humanidade. A Igreja de hoje vive estas realidades e possui a certeza de que a história humana tem um sentido, o paraíso é uma realidade e a humanidade caminha para Deus. Por isso, reza intensamente: “Vem, Senhor Jesus!”. (Missal Cotidiano)

Salmo: 94 (95),1-2. 3-5. 6-7 (R. 1Cor 16,22b. Ap 22,20c)
Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!

Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos!

Na verdade, o Senhor é o grande Deus, o grande rei, muito maior que os deuses todos. Tem nas mãos as profundezas dos abismos, e as alturas das montanhas lhe pertencem; o mar é dele, pois foi ele quem o fez, e a terra firme suas mãos a modelaram.

Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,34-36

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do homem”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

A nossa vida é marcada por preocupações constantes que são exigências da agitada vida moderna. Essas preocupações muitas vezes acabam por fazer de si mesmas o centro da nossa vida. Na verdade, a gente deixa de viver a vida que a gente quer para viver a vida que é exigida de nós. Assim, não temos tempo para a oração, para a contemplação, para o encontro com Deus e o estabelecimento de comunhão com ele. O resultado de tudo isso é que deixamos de viver na sua presença e nos fechamos num mundo que cada vez mais nos escraviza e nos impede de viver a verdadeira vida, a vida dos filhos e filhas de Deus em perfeita comunhão e relação com o Pai. (CNBB)

O grande perigo das pessoas em relação à escatologia é a dissipação do coração. Os atrativos e prazeres da vida, o acúmulo exagerado de bens materiais, a liberação dos instintos egoístas são todos elementos que corrompem o coração humano, impedindo-o de se preparar para o encontro com o Senhor. Jesus recomenda vigilância e oração como as formas melhores de nos colocarmos em clima de espera. Vigiar é ser capaz de detectar tudo quanto possa desviar nossa atenção do fim almejado, acabando por nos afastar dos caminhos de Deus. São muitas as formas como que o mau espírito procura atuar, para alcançar o seu fim. Quem cochila, acaba caindo na armadilha para pegar os incautos. Só os vigilantes conseguem safar-se das investidas do maligno. A oração, por sua vez, coloca-nos em contínua ligação com Deus, de quem recebemos luz e força para permanecer em pé, vigilante à espera do Senhor. Ela predispõe-nos para escutar os apelos divinos e deixar-nos guiar por eles. Sensibiliza-nos para realizar o projeto de Deus. Mantém-nos sempre atentos à prática do bem, como faz o Pai em benefício da humanidade. Portanto, perseverar na espera requer uma atitude de atenção à história e de comunhão profunda com Deus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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