1ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Ergamos os
nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora,
cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.
Oração do Dia: Ó Deus, atendei como o Pai às preces do vosso povo; dai-nos a
compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
4,1-5.11
Irmãos, tenhamos cuidado, enquanto nos é oferecida a
oportunidade de entrar no repouso de Deus, não aconteça que alguém de vós fique
para trás. Também nós, como eles, recebemos uma boa nova. Mas a proclamação da
palavra de nada lhes adiantou, por não ter sido acompanhada da fé naqueles que
a tinham ouvido, enquanto nós, que acreditamos, entramos no seu repouso. É
assim como ele falou: “Por isso jurei na minha ira: jamais entrarão no meu repouso”.
Isso, não obstante as obras de Deus estarem terminadas desde a criação do
mundo. Pois, em certos lugares, assim falou do sétimo dia: “E Deus repousou no
sétimo dia de todas as suas obras”, e ainda novamente: “Não entrarão no meu
repouso”. Esforcemo-nos, portanto, por entrar neste repouso, para que ninguém
repita o acima referido exemplo de desobediência. - Palavra do Senhor.
Comentário: Podemos ouvir a palavra de
Deus que nos anuncia a boa-nova, sem que esta traga a salvação. A epístola aos
Hebreus explica a razão disso: a palavra ouvida de nada lhes adiantou. “por não
ter sido acompanhada da fé naqueles que a tinha ouvido” (v.2). De fato, a fé
cria comunhão. São novamente aqui apresentada a ação de Deus que quer salvar e
a colaboração do homem, necessária a esta salvação. Permanecer unidos pela fé é
entrar no repouso de Deus, ou seja, aceitar ver as coisas como ele as vê,
julgar como ele julga, agir como ele age. Porque o “repouso de Deus” é
essencialmente dinâmico. Deus é aquele
que “trabalha sempre” (Jo 5,17). Neste sentido, o “repouso de Deus” a
que somos convidados encontra-se na Igreja dinâmica e na constante busca de que
falávamos ontem. (Missal Cotidiano)
Salmo: 77, 3.4bc. 6c-7. 8
(R. Cf. 7c)
Não vos
esqueçais das obras do Senhor!
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos, e
transmitiram para nós os nossos pais, à nova geração nós contaremos: As
grandezas do Senhor e seu poder.
Levantem-se e as contem a seus filhos,
para que ponham no Senhor sua esperança; das obras do Senhor não se esqueçam, e
observem fielmente os seus preceitos.
Nem se tornem, a exemplo de seus pais,
rebelde e obstinada geração, uma raça de inconstante coração, infiel ao Senhor
Deus, em seu espírito.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2,1-12
Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo
se espalhou a notícia de que ele estava em casa. Reuniram-se ali tantas
pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. Trouxeram-lhe,
então, um paralítico, carregado por quatro homens. Mas não conseguindo chegar
até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar
onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico
estava deitado.
Vendo a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico:
“Filho, os teus pecados estão perdoados”. Ora, alguns mestres da Lei, que
estavam ali sentados, refletiam em seus corações: “Como este homem pode falar
assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. Jesus
percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais
assim em vossos corações? O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘Os teus
pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’?
Pois bem, para que saibais que o
Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, — disse ele ao
paralítico: eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” O
paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E
ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa
assim”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
insistência sobre o tema do perdão dos pecados chama a atenção, na cena da cura
do homem paralítico. Assim que Jesus o vê descer através de um buraco aberto no
teto, declara que seus pecados estão perdoados. Esta declaração provoca alguns
escribas que estavam por perto. Para eles, a palavra do Mestre soava como uma
verdadeira usurpação de algo reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus
era um blasfemo! A maneira como ele rebate a maledicência dos escribas é
significativa: cura o paralítico para provar que "o Filho do Homem tem, na
Terra, o poder de perdoar os pecados". O gesto poderoso de cura parece
insignificante diante do poder maior de perdoar os pecados. E Jesus, de certo
modo, parece sentir-se mais feliz por perdoar os pecados do que por curar. Por
quê? O perdão dos pecados tem, também, uma função terapêutica. Trata-se da cura
do ser humano na dimensão mais profunda de sua existência, ali onde acontece
seu relacionamento com Deus. Sendo esta dimensão invisível aos olhos, as
pessoas tendem a se preocupar mais com as dimensões aparentes de sua vida,
buscando a cura quando algo não está bem no âmbito corporal. Jesus vê além,
preocupando-se por libertar quem pena sob o peso do pecado, mais do que sob o
peso da doença. O primeiro é muito mais grave. Permanecer no pecado significa
viver afastado de Deus e correr o risco de ser condenado. Este é o motivo por
que o Mestre, antes de mais nada, que ver o ser humano liberto de seus pecados.
(Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Jesus
adota Cafarnaum como sendo sua cidade (Mt 9,1), e junto de sua comunidade,
mesmo sendo considerado impuro pelos sacerdotes, ele gozava de livre passagem e
lá tinha condições de anunciar o Reino de Deus, não só com palavras como faziam
os sacerdotes, mas com ações de misericórdia. Sempre que Jesus efetua uma cura
ele enfatiza: “Que queres que eu te faça?” ou “A tua fé te salvou”, não sei se
deu para perceber, mas neste caso em particular ele se pronuncia primeiro, o
que levou Jesus a tomar essa atitude? Marcos atesta que o motivo foi por ter
visto na ação dos amigos uma grande demonstração de fé. Acredito que Jesus viu
algo mais, pois sua preocupação não foi em efetuar uma cura física e sim
espiritual, vale lembrar que em todo o Evangelho de Marcos é a única vez que
ele fala em perdão dos pecados diante de uma cura. Segundo o costume da época o
perdão dos pecados que é uma ação de Deus, só deveria ser efetuado no templo
através das mãos de um sacerdote e cumprindo todo o rigor da lei. Será que
Jesus vendo a presença dos escribas e sabendo qual seria a reação dos mesmos,
não tenha se utilizado da situação para esclarecer de uma vez por todas que ele
é o “Filho de Deus” e que toda sua ação é vontade do Pai. (Ricardo Feitosa)
SANTO DO DIA: MEMÓRIA FACULTATIVA
Santo Hilário de Poitiers - Doutor
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.
DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
Fique com Deus e sob a
proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Se
desejar receber nossas atualizações de uma forma rápida e segura, por favor,
faça sua assinatura, é grátis.
Acesse nossa pagina: https://ocristaocatolico.blogspot.com.br/ e cadastre seu e-mail para recebimento automático,
obrigado.
Os detratores da fé colocaram na internet um libelo contra o Concílio de Niceia (1º) afirmando que foi neste concílio que "resolveram" divinizar Jesus, que Este nunca se apresentou como Deus, etc. etc. Também afirmaram que nem o papa compareceu e quem mandava neste concílio era Constantino. Sucede que este tema de Jesus Divino não estava na agenda do concílio nem tampouco a canonicidade de textos, como afirmam. Omitindo certos detalhes (o papa mandou representantes por motivo de saúde) fazem pior que o mentiroso. Consegui selecionar 15 passagens dos evangelhos onde torna claro que Jesus se apresentou, sim, como Deus. A internet é o reino da mentira, por isso pedimos ao Pai: "venha o Teu reino" o reino da verdade afastar o reino da mentira. E a Igreja, muitas vezes, prefere a mentira, infelizmente.
ResponderExcluir