2ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Salmo 65,4
- Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso
nome, Deus altíssimo!
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra,
escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
8,6-13
Irmãos, agora, Cristo possui um ministério superior. Pois
ele é o mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores. De
fato, se a primeira aliança fosse sem defeito, não se procuraria estabelecer
uma segunda. Com efeito, Deus adverte: “Dias virão, diz o Senhor, em que
concluirei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança. Não como
a aliança que eu fiz com os seus pais, no dia em que os conduzi pela mão para
fazê-los sair da terra do Egito. Pois eles não permaneceram fiéis à minha
aliança; por isso, me desinteressei deles, diz o Senhor.
Eis a aliança que estabelecerei com o povo de Israel, depois
daqueles dias – diz o Senhor: colocarei minhas leis na sua mente e as gravarei
no seu coração, e serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Ninguém mais
ensinará o seu próximo, e nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’ Porque
todos me conhecerão, desde o menor até o maior. Porque terei misericórdia das
suas faltas, e não me lembrarei mais dos seus pecados”. Assim, ao falar de nova
aliança, declarou velha a primeira. Ora, o que envelhece e se torna antiquado
está prestes a desaparecer. - Palavra do Senhor.
Comentário: A nova aliança, mais
perfeita, terá suas raízes não mais num código de leis exteriores, mas no
próprio coração do homem, que Deus tornará “novo” mediante do dom do Espírito. O
cristão é esse “homem novo”. Novo não simplesmente porque, um dia com o batismo
recebeu a vida nova, mas porque na Igreja Cristo “renova” continuamente os
crentes. A ação sacramental da Igreja não é mero rito purificatório, como as
antigas abluções: aqui, é Cristo que purifica interiormente e faz cada crente
ouvir a consoladora verdade das palavras do Pai: “Perdoarei suas iniquidades e
não me recordarei mais de seus pecados”.
O próprio poder transmitido aos apóstolos de expulsar demônios tem
também o significado de uma vida que se renova, pela libertação do pecado, e
encontra nos sacramentos da penitência e da Eucaristia a expressão
significativa e eficaz. (Missal Cotidiano)
Salmo: 84,
8.10.11-12.13-14 (R. 11a)
A verdade e
o amor se encontrarão
Mostrai-nos, ó
Senhor, vossa bondade, concedei-nos também vossa salvação! Está perto a
salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.
A verdade e o amor
se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade,
e a justiça olhará dos altos céus.
O Senhor nos dará
tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na
sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 3,13-19
Naquele tempo, Jesus subiu ao
monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. Então Jesus designou doze,
para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para
expulsar os demônios.
Designou, pois, os doze: Simão,
a quem deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o
nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"; André, Filipe,
Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e
Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
escolha dos doze apóstolos nos mostra a intenção que Jesus tem de formar o novo
povo de Deus que irá substituir o povo da Antiga Aliança. De fato, a escolha
dos doze não foi obra do ocaso, mas manifesta uma intenção. Assim como no
Antigo Testamento, Deus forma o povo de Israel a partir das doze tribos dos
descendentes de Abraão, a Igreja é o novo povo de Deus, o povo da Nova Aliança,
formado a partir dos doze apóstolos de Jesus, que ele escolheu e enviou com
poder para pregar e com autoridade para expulsar todo tipo de mal. Desse modo,
entendemos que a Igreja é o novo povo de Deus, o povo da Nova Aliança. (CNBB)
A
escolha dos primeiros companheiros de Jesus foi feita a dedo. Foi chamado quem
ele quis. De nada adiantava se oferecer, pedir para ser recebido como discípulo
ou apresentar prerrogativas pessoais. Jesus sabia quem deveria tomar parte
naquele grupinho mais chegado a ele. A quantidade dos escolhidos tinha um valor
simbólico. O número doze evocava as doze tribos do antigo Israel, libertado da
escravidão do Egito. O grupinho de discípulo estava, pois, destinado a ser
semente de um povo novo. E tomaria o lugar do Israel do passado, cujas funções
na história já haviam se esgotado. Seu sucessor é o grupo formado por Jesus. Os
doze receberam como incumbência dar continuidade à dupla face da missão de
Jesus. Eles seriam enviados para ser anunciadores da boa-nova do Reino,
destinada a transformar a vida dos indivíduos. A pregação consistiria num
chamado insistente à conversão, com seu componente de mudança de vida e de
mentalidade. A pregação seria ratificada com a realização de gestos poderosos
de expulsão dos demônios. A vitória sobre os demônios seria um sinal da
eficácia do Reino no coração das pessoas. A ação dos discípulos, desta forma,
faria a ação de Jesus continuar a dar seus frutos na história. Esta é a tarefa
de todo discípulo autêntico. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA: MEMÓRIA FACULTATIVA
Papa Fabiano - Santo e Mártir
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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