3ª Semana da Quaresma - 3ª Semana do Saltério
Solenidade: ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
Prefácio próprio - Ofício solene próprio
Glória e Creio - Cor: Roxo - Ano “A”
Mateus
Antífona: Hebreus 10,5.7 Ao
entrar no mundo, Cristo disse: eis-me aqui, ó Pai para fazer a tua
vontade..
Oração do Dia: Ó Deus, quisestes que vosso Verbo, se fizesse homem no seio da Virgem
Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro
Deus e verdadeiro homem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Isaías 7,10-14; 8,10
Naqueles dias, o Senhor falou com Acaz, dizendo: Pede ao
Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra,
quer venha das alturas do céu. Mas Acaz respondeu: Não pedirei nem tentarei o
Senhor. Disse o profeta: Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco
incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? Pois bem, o próprio
Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e
lhe porá o nome de Emanuel, porque Deus está conosco. - Palavra do Senhor.
Comentário: Sob este texto há uma
situação histórica precisa: a dinastia davídica, a que estão ligadas as
promessa, está em perigo. Os reis de Aram e de Israel a querem eliminar
colocando no trono o filho de Tabel. Acaz, em lugar de pedir o auxilio de Deus,
faz imolar aos ídolos o seu único filho e procura aliança na Assíria. O profeta
quer dissuadir o rei deste absurdo e lhe propõe pedir a Deus um sinal da sua
presença. Mas Acaz, não demonstra ter fé em Deus. Então Deus anuncia a Acaz o
castigo, confirmando ao mesmo tempo sua fidelidade a Davi: apesar da
infidelidade dos homens, haverá um herdeiro para Davi. (Missal Cotidiano)
Salmo: 39(40),7-8a.8b-9.10,11
(R. 8a.9a)
Eis que
venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Sacrifício e oblação não quisestes, mas
abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos
por nossos pecados, E então eu vos disse: "Eis que venho!"
Sobre mim está escrito no livro:
"Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!"
Boas-novas de vossa justiça anunciei
numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Proclamei toda a vossa justiça, sem
retê-la no meu coração; vosso auxílio e lealdade narrei. Não calei vossa graça
e verdade na presença da grande assembleia.
Segunda Leitura: Carta aos Hebreus
10,4-10
Irmãos: É impossível eliminar os pecados com o sangue de
touros e bodes. Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste
vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. Não foram do teu agrado
holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. Por isso eu disse: Eis que eu venho.
No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua
vontade”. Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas,
oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” - coisas oferecidas segundo a
Lei - ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o
primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. É graças a esta vontade que
somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez
por todas. - Palavra do Senhor.
Comentário: "A vontade do Pai jamais
foi a morte do seu Filho. Tal atitude seria própria de um Deus sanguinário, que
só se aplacaria com o sangue de um ente querido. Nem se trata da obediência à
lei, porque esta já caducou (versículos de 1-4). Na realidade, o desígnio de
Deus foi tornar seu próprio Filho participante da condição humana, com todo
aquele amor necessário para que tal condição fosse transfigurada. Ora, a
existência humana supõe a morte, e o Pai não a excluiu da sorte de seu Filho, a
fim de que sua fidelidade à condição de homem só tivesse como limite sua
fidelidade ao amor do Pai. Com algumas variantes introduzidas no salmo
("um corpo me preparastes' - diz Jesus - "ao entrar no mundo"
com a encarnação), o autor insere nas relações trinitárias e preexistentes à
encarnação a intenção sacrifical de Cristo... que a cruz fez apenas selar"
(Maertens). Em Jesus não há dissociação entre rito e vida; sua morte é
sacrifício espiritual, porque dom total de si na liberdade e no amor. (Missal
Cotidiano)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,26-38
Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma
cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um
homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O
anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está
contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar
qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas
medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e
darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será
chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele
reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te
cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo,
Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este
já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é
impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim
segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Maria
recebe do anjo a noticia de que seria a mãe do Messias. Como poderia acontecer
isso se ela não conhece homem? Fazendo uma relação com o Evangelho de ontem,
percebemos que mulheres estéreis geraram filhos por obra divina, e filhos que
atuaram decisivamente na história da salvação. Maria não podia ter filhos, mas
isso era fruto de sua vontade, de sua consagração virginal. E nesta
"esterilidade", Deus age. E sem a atuação de um homem, mas do próprio
Espírito Santo, Maria gera no seu ventre virginal aquele que é o Senhor da
história e que vai mudar radicalmente a vida das pessoas. (CNBB)
A
Igreja, refletindo sobre a mãe de Jesus, foi entendendo, pouco a pouco, toda a
verdade desta figura singular. Neste processo, a Igreja chegou a professar que
o pecado original, tendo marcado para sempre a história da humanidade, mas não
lançou raízes no ser de Maria. Vivendo num mundo de egoísmo, ela não foi
contaminada pelo pecado. Esta graça e privilégio, conferidos por Deus à mãe do
Salvador, aconteceram por causa de Jesus Cristo. Deus preparou para receber seu
Filho, que seria imune da culpa original, um ventre não corrompido pelo pecado.
Maria, de certo modo, experimentou, por antecipação, o fruto da ação de seu
filho Jesus, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. A mãe foi a
primeira a tirar partido da missão do Filho. A santidade do Filho Jesus
santificou todo o ser da mãe Maria, desde que fora concebida. A proclamação do
anjo "Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo" fundamenta a total
santidade de Maria. Sendo cheia de graça, nela não podia haver espaço para o
pecado e para a infidelidade a Deus. E sua existência, desde o início, só podia
ser total comunhão com Deus. Por outro lado, toda a vida de Maria foi marcada
pela pessoa de Jesus, a quem estaria ligada desde o momento do anúncio da
encarnação. A concepção imaculada é, pois, mais uma maravilha da graça de Deus
na vida de Maria. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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