Jesus ressuscitado
manifesta-se na assembleia dominical
O evangelho apresenta a aparição de Jesus ressuscitado num
quadro "litúrgico". Os discípulos estão reunidos, no domingo à noite
(dia da ressurreição) e novamente oito dias depois. Jesus apresenta-se com os
sinais gloriosos da paixão; transmite-lhes, com seu Espírito, os dons pascais
resumidos na paz, na reconciliação; confirma-lhes a fé e anuncia a
bem-aventurança dos que creram sem tê-lo visto.
Ressuscitou e está entre nós
Como mostra uma série de testemunhos, a começar pelos Atos
(1ª leitura), a comunidade dos que creem se reúne em torno de seu Senhor
ressuscitado, tornando-se ela mesma o lugar espiritual, o sacramento da sua
presença. Ainda hoje somos fiéis ao ensinamento dos apóstolos, que ouvimos na
liturgia da palavra através dos escritos e da palavra viva dos ministros; ainda
hoje oramos em nome do Senhor Jesus, partimos juntos o pão sobre o qual fizemos
a eucaristia, comungamos (ou deveríamos comungar) os bens com os pobres, numa
fraternidade autêntica. Ainda hoje, proclamamos na assembleia que Jesus é
"Senhor" e "Deus", anunciamos seu perdão e sua paz, somos
enviados para dar testemunho da vida nova. A liturgia dominical se torna o
lugar privilegiado de nosso encontro com o Senhor ressuscitado, que
reconhecemos misteriosamente presente nos sinais da assembleia, da palavra, do
sacerdote, do pão e do vinho. É o regime da fé, contraposto ao da visão.
Um dia para o Senhor
Dois textos do Concílio podem concluir a mensagem deste
domingo: "Assim como Cristo foi enviado pelo Pai, assim também ele enviou
os apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só para pregarem o evangelho a toda
criatura, anunciarem que o Filho de Deus, pela sua morte e ressurreição, nos
libertou do poder de satanás e da morte e nos transferiu para o reino do Pai,
mas ainda para levarem a efeito o que anunciavam: a obra da salvação através do
sacrifício e dos sacramentos, sobre os quais gira toda a vida litúrgica"
(SC 6).
"Devido à tradição apostólica, que tem sua origem no
mesmo dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra cada oito dias o mistério
pascal. Esse dia chama-se justamente 'dia do Senhor' ou domingo. Neste dia,
pois, os cristãos devem reunir-se para, ouvindo a palavra de Deus e
participando da eucaristia, lembrarem-se da paixão, ressurreição e glória do
Senhor Jesus e darem graças a Deus que os 'regenerou para a viva esperança,
pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos' (1Pd 1,3) [2ª leitura].
Por isso, o domingo é um dia de festa primordial que deve ser lembrado e
inculcado à piedade dos fiéis" (SC 106)
Uma assembleia de homens
livres
Reuniões, encontros e "assembleias" de toda
espécie se verificam na vida política, social, cultural e religiosa. Em toda
sociedade religiosa há reuniões periódicas consagradas a celebração do culto.
Que sentido tem a assembleia cristã dominical? A liturgia de
hoje nos oferece oportunidade para refletir sobre esse significado. Frequentemente
nossas assembleias dominicais são privadas de atrativo e vida; o povo se deixa
dominar pelo tédio e não vê a hora em que terminem. Falta-lhes alegria, uma
paixão interior que dê unidade à assembleia, que a faça vibrar.
Parece mais uma assembleia de pessoas constrangidas que de
voluntários reunidos por uma necessidade profunda de encontro.
No entanto, surgem experiências novas de assembleia
dominical em que se sente verdadeiramente a comunidade, percebem-se suas
aspirações, o gosto de vibrar juntos, de viver juntos, de comunhão profunda, de
sintonia com a Igreja e com as necessidades do mundo. Devemos convencer-nos de
que nossa assembleia dominical realiza valores absolutamente inéditos. Não é
antes de tudo uma reunião obrigatória, nem uma reunião de ensinamento ou de
oração, mas principalmente o sinal visível da reunião de todos os homens, para
a qual convergem oração, ensinamento, dever; reunião de um povo "que de
um extremo ao outro da terra oferece ao vosso nome o sacrifício perfeito".
É o "sinal" da presença do Senhor ressuscitado, e este comunica e
imprime à assembleia seu dinamismo, sua alegria, sua vitalidade irradiante de
testemunho.
Se saímos da assembleia dominical com o coração frio, tal
como entramos, é sinal de que faltou algo de essencial. De que, ao menos em parte,
a assembleia falhou.
·
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 2,42-47
·
Salmo: 117,2-4.13-15.22-24 (R.1)
·
Segunda Leitura: Primeira Carta de
São Pedro 1,3-9
·
Evangelho: de Jesus Cristo segundo João
20,19-31
Fonte:
Missal Dominical (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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