4ª Semana da Páscoa - 4ª Semana do Saltério
Prefácio pascal - Ofício do dia -
Creio e Glória
Cor: Branco - Ano “A” Mateus
Antífona: Salmo 32,5-6 A terra está repleta do amor de
Deus; por sua palavra foram feitos os céus, aleluia!
Oração do Dia: Deus
eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que
o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do pastor. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos
2,14a.36-41
No dia de Pentecostes, Pedro, de pé, no meio dos Onze
apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: “Que todo o povo de Israel
reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que
vós crucificastes”. Quando ouviram isso, eles ficaram com o coração aflito, e
perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: “Irmãos, o que devemos fazer?”
Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos vossos pecados. E vós
recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos,
e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus
chamar para si”. Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho, e os
exortava, dizendo: “Salvai-vos dessa gente corrompida!” Os que aceitaram as
palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil
pessoas se uniram a eles. - Palavra do Senhor.
Comentário: O anúncio da Igreja faz com
que as pessoas tomem consciência do seu próprio pecado, já que elas percebem
estar comprometidas com uma estrutura social que gera injustiça e morte. O que
fazer? É preciso morrer para esse tipo de sociedade e ressuscitar para pertencer
ao povo de Deus; povo comprometido com o testemunho de Jesus Cristo. O batismo,
onde a pessoa recebe o Espírito, é a expressão concreta dessa conversão. A
salvação está na aparição histórica de Jesus, em sua mensagem provocadora, em
suas palavras benéficas e críticas, em seu estilo de vida fiel até a morte. Sob
um aspecto puramente histórico, Jesus malogrou em seu projeto de vida. Por
isso, sua mensagem e estilo de vida não podem ser por si sós a última palavra,
ao menos para ser fundamento de nossa salvação e esperança real. Na
ressurreição é que o Crucificado se torna Senhor e Messias, nosso Salvador.
Esta é a mensagem explosiva de Pedro na manhã de Pentecostes. O Crucificado,
aquele que foi rejeitado pelo povo, foi constituído “Senhor” com a ressurreição.
Cristo é o Messias, é o rei davídico, esperado que restaura o povo, dá
cumprimento a todo desejo de vida e amor do coração do homem, ressuscitando da
morte. Eis a profissão de fé do novo povo de Deus: a história de Israel
consumou-se no Cristo. É um acontecimento que revoluciona a vida; uma verdade
“concreta”, não abstrata, que faz cada um de nós perguntar: “Que devemos
fazer?”
Salmo: 22,1-3a. 3b-4.5.6
(R.1)
O Senhor é o
pastor que me conduz; para as águas repousantes me encaminha
O Senhor é o pastor que me conduz, não
me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a
descansar. Para as águas repousantes me encaminha,/ e restaura as minhas
forças.
Ele me guia no caminho mais seguro, pela
honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu
temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança!
Preparais à minha frente uma mesa, bem à
vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; e o meu cálice transborda.
Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
Segunda Leitura: Primeira Carta de
São Pedro 2,20b-25
Caríssimos: Se suportais com paciência aquilo que sofreis
por terdes feito o bem, isto vos torna agradáveis diante de Deus. De fato, para
isto fostes chamados. Também Cristo sofreu por vós deixando-vos um exemplo, a
fim de que sigais os seus passos. Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma
foi encontrada em sua boca. Quando injuriado, não retribuía as injúrias;
atormentado, não ameaçava; antes, colocava a sua causa nas mãos daquele que
julga com justiça. Sobre a cruz, carregou nossos pecados em seu próprio corpo,
a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas
fostes curados. Andáveis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes ao
pastor e guarda de vossas vidas. - Palavra do Senhor.
Comentário: Pedro ensina a trilhar os
passos de Jesus Cristo pastor os que vivem na condição de escravo ou servo (cf.
1Pd 2,18). Assemelhado ao Servo Padecente de Deus (cf. Is 52-53), Cristo deu,
no seu sofrer, o exemplo da paciência. A imagem das ovelhas perdidas,
corresponde à imagem do pastor, ao qual o rebanho se confia pelo batismo. Ele
nos abre o caminho certo: não o da violência opressora, mas o da justiça que,
para se provar verdadeira, não se recusa a sofrer.
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,1-10
Naquele tempo, disse Jesus: “Em verdade, em verdade vos
digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar,
é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o
porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e
as conduz para fora. E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à
sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas não seguem um
estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. Jesus
contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer.
Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das
ovelhas. Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas
as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo;
entrará e sairá e encontrará pastagem. O ladrão só vem para roubar, matar e
destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. - Palavra da Salvação.
Comentário: Jesus não foi a única pessoa a
abordar os discípulos e a convidá-los para o seu seguimento. Eram muitas as
concepções teológicas e políticas, no tempo de Jesus. E todas procuravam
arrebanhar adeptos. Como sempre acontece nestas circunstâncias, existiam
propostas de todo o tipo. Era preciso estar atento para não se deixar enganar.
A proposta de muitos era comparável à atitude de ladrões e salteadores, cujo
interesse pelas pessoas não era senão o de tirar proveito delas, e de
explorá-las. A atitude de Jesus, pelo contrário, fundava-se numa preocupação
autêntica: guiar e proteger cada um de seus discípulos. O Mestre conhecia
intimamente a todos eles. Não se poupava quando se tratava de tomar a defesa
deles. Seu grande desejo era que tivessem vida e vida em abundância. Portanto,
estava todo a serviço de seus seguidores. A Ressurreição confirmou as palavras
de Jesus e lhe possibilitou tornar-se o bom pastor da comunidade, para além dos
limites do tempo e do espaço. Mais do que nunca, ele podia comunicar a seus
discípulos a vida plena recebida do Pai. Quem se predispusesse a segui-lo podia
estar certo de que não haveria de se decepcionar. Jesus não era um
estranho, era o Filho por quem o Pai
havia demonstrado um amor infinito ao ressuscitá-lo. Por isso, estava em
condições de satisfazer os anseios mais profundos de seus seguidores. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus) - Deus Único
Foto retirada da internet
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