segunda-feira, 15 de maio de 2017

Liturgia Diária Comentada 16/05/2017 terça-feira

5ª Semana da Páscoa - 1ª Semana do Saltério
Prefácio Pascal - Oficio Tempo Pascal
Cor: Branco - Ano “A” Mateus

Antífona: Apocalipse 19,5; 12,10 - Louvai o nosso Deus, todos vós que o temeis, pequenos e grandes; pois manifestou-se a salvação, a vitória e o poder do seu Cristo, aleluia!

Oração do Dia: Ó Deus, que, pela ressurreição do Cristo, nos renovais para a vida eterna, daí ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 14,19-28

Naqueles dias, de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade.

No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.  Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.


Os apóstolos designaram presbíteros para cada Comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado. Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado. Chegando ali, reuniram a Comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. E passaram então algum tempo com os discípulos. - Palavra do Senhor.

Comentário: Paulo põe à testa da Igreja grupos de anciãos, a fim de a governarem colegialmente. Sua preocupação não é tanto de caráter organizativo-hierárquico, mas sobretudo de ordem eclesial e de comunhão. De fato, a instituição de um grupo de anciãos corresponde a uma praxe judaica. No caso de Paulo, porém, os anciãos não são eleitos pela comunidade, mas designados pelo Apóstolo. E isto não por preocupação ou fins “dirigistas”, mas para garantir a comunhão e vinculação com a Igreja universal. Por outro lado, a constituição de uma hierarquia “local” é sinal de grande respeito à autonomia das diversas comunidades, das quais não se pretende a sujeição a um governo centralizado, enquanto se oferece o instrumento que assegure o laço de uma fé comum e de uma disciplina favorecedora do encontro e do diálogo. Por este vínculo com a Igreja universal, a Igreja local vence a tentação do individualismo e particularismo. A hierarquia, por força de sua origem, torna-se sinal de comunhão e servido de caridade. (Missal Cotidiano)

Salmo: 144, 10-11. 12-13ab. 21 (R. Cf. 12a)
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.

Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,27-31a

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra um dos aspectos mais importantes do amor que é o desejo do bem maior para o outro. O mundo nos apresenta uma falsa ideia de amor que é o amor possessivo: quando amamos uma pessoa, queremos que ela esteja constantemente ao nosso lado porque assim somos felizes. Na verdade estamos pensando na nossa felicidade e não na da pessoa amada. Jesus diz: "Se me amasseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu". Assim, de fato, somos nós, uma vez que nos entristecemos quando a felicidade maior do outro não é como gostaríamos que fosse. Na verdade, confundimos paixão e sentimentalismo com amor verdadeiro. (CNBB)

Jesus é, por natureza, comunicador de paz. Sem dúvida, não estamos às voltas com uma espécie de paz intimista e sentimental. A paz de Jesus é muito mais do que isto! A paz é um dom de Jesus para seus discípulos, em vista do testemunho que são chamados a dar. Ela visa a ação. Por isso, não pode reduzir-se ao nível do sentimento. A paz de Jesus tem como efeito banir do coração dos discípulos todo e qualquer resquício de perturbação ou de temor que leva ao imobilismo. Possuindo o dom da paz, eles deveriam manter-se imperturbáveis, sem se deixar intimidar diante das dificuldades. Assim pensada, a paz de Jesus consiste numa força divina que não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. É Jesus mesmo, presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes a caminhada, sempre dispostos a seguir adiante com alegria, rumo à casa do Pai, apesar das adversidades que deverão enfrentar. A paz do mundo é bem outra coisa. Encontra-se na fuga e na alienação dos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os braços, numa confiança ingênua em Deus do qual tudo espera, sem exigir colaboração. É uma paz que conduz à morte! O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para  acolher aquela que  Jesus oferece. De posse dela, estará preparado para enfrentar todos os contratempos da vida, sem se deixar abater. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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