6ª Semana da Páscoa - 2ª Semana do Saltério
Memória: SÃO
FELIPE NÉRI - Presbítero
Prefácio Comum ou dos Pastores - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “A” Mateus
Antífona: Lucas 4,18 - Repousa sobre mim o espírito do
senhor; ele me ungiu para levar a boa nova aos pobres e curar os corações
contritos.
Oração do Dia: Ó
Deus, que não cessais de elevar à glória da santidade os vossos servos fiéis e
prudentes, concedei que nos inflame o fogo do Espírito Santo que ardia no
coração de são Felipe Néri. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos
18,9-18
Estando Paulo em Corinto, uma noite, o Senhor disse-lhe em
visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, porque eu estou
contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso
que me pertence”. Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a
Palavra de Deus. Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus
insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, dizendo:
“Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”. Paulo ia
tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por
causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a
vossa queixa. Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai
disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. E Galião mandou-os sair
do tribunal. Então todos agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e
espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. Paulo
permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou
para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a
cabeça, pois tinha feito uma promessa. - Palavra do Senhor.
Comentário: Deus não chama à vida
tranquila. O pregador, como o profeta, é quase sempre sinal de contradição, a
não ser que pactue com a falsidade e o compromisso. O relacionamento de Paulo
com os judeus não é mais um relacionamento idílico. A partir deste momento, não
lhe dão um mínimo de trégua. Estão sempre em seu caminho, para se lhe oporem
com todos os meios. Mas o Apóstolo não perde a confiança. No meio de suas
tribulações e contradições, dois fatos lhe infundem coragem e conforto; o êxito
com que é aceita pelos pagãos a palavra de Deus, e a contínua assistência do
Espírito que o acompanha, o encoraja e esclarece nos momentos cruciais e
difíceis. Ele sabe que nenhuma perseguição, nenhuma força humana pode barrar o
caminho da palavra de Deus, que doravante se prepara para ressoar até nos
últimos confins da terra. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 46, 2-3. 4-5. 6-7
(R. 8a)
O Senhor é o
grande Rei de toda a terra
Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus
Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.
Os povos sujeitou ao nosso jugo e
colocou muitas nações aos nossos pés. Foi ele que escolheu a nossa herança, a
glória de Jacó, seu bem-amado.
Por entre aclamações Deus se elevou, o
Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,
salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,20-23a
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em verdade,
em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará;
vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A
mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas,
depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da
alegria de um homem ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza, mas
eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá
tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Nós
hoje sentimos uma série de tristezas, que são causadas por causa dos
acontecimentos do nosso tempo que se constituem em negação dos valores do Reino
de Deus e que, além de trazer muito sofrimento para a humanidade,
principalmente para os mais pobres e desvalidos, exigem de nós um testemunho
corajoso de Jesus e do seu Evangelho, o que nem sempre é fácil porque na
verdade somos fracos na fé. Mas devemos nos consolar e encontrar forças para
esse testemunho a partir da promessa que nos é feita por Jesus no Evangelho de
hoje, pois veremos Jesus e isso nos encherá de uma alegria que não nos pode ser
tirada e nos levará ao pleno conhecimento da verdade. (CNBB)
Apesar
das cruzes e dos contratempos, o cristão tem motivos para se alegrar. Jesus
ressuscitado abre-lhe um vasto horizonte, no qual desponta a figura amorosa e
acolhedora do Pai, meta da caminhada humana. A alegria cristã não é ingênua,
nem descompromissada com a História. O cristão se alegra, entregando-se todo ao
serviço da fermentação da história humana pelo amor, a exemplo de Jesus. As
decepções e os fracassos, por maiores que sejam, não são suficientemente
grandes a ponto de diminuir o entusiasmo do seguidor de Cristo. Esta verdadeira
persistência é devida à Ressurreição. A fé no Ressuscitado não permite que o
cristão fique confinado aos limites da História. A possibilidade de ter uma
visão mais abrangente mantém viva, nele, a chama da esperança. E mais:
liberta-o do imediatismo que leva ao desespero, quando se vislumbra o risco da
frustração. Esta liberdade se deve à certeza de que a obra da salvação pertence
a Deus. Ele a confiou a tantas e diferentes pessoas, porém, não definiu prazos
para sua conclusão. Nem julga as pessoas pela sua eficiência. Pelo simples fato
de saber-se devotado à missão recebida do Senhor, o cristão não tem por que
entristecer-se. Ser capaz de perseverar, apesar de o mundo parecer impor-se ao
projeto de Deus, já é algo de grandioso. No coração de quem age assim, por
causa de Jesus ressuscitado, não pode haver espaço para a tristeza. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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obrigado.
Nós não entendemos direito os pensamentos de Deus. Só Ele mesmo para nos explicar e Ele o faz. Confundimos valores como até Daniel confundiu. O sacrifício de animais ocorreu porque o homem, não sabendo o que presentear ao seu amoroso Senhor, abria mão do melhor de seu rebanho perdendo-o para mostrar que estava disposto a ficar sem a sua posse. Daí passaram a pensar que era o sofrimento do bicho que agradava a Deus. Deus nunca se agradou com o sofrimento dos animais mas o homem não compreendia. O maior presente que foi dado a Deus, por exemplo, Madre Tereza de Calcutá soube presentear.
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