sábado, 27 de maio de 2017

O que significa “DALMÁTICA”

Veste originária da Dalmácia, que simboliza na Igreja a alegria de servir a Deus. Túnica composta de uma longa peça de pano, com uma abertura circular ao centro por onde se introduzia o pescoço a fim de que cada metade da peça cobrisse respectivamente, frente e costas, descendo até a altura dos calcanhares. É colocada sobre a alva e a estola.

A história da dalmática pontifical precede a história da dalmática diaconal. Os primeiros registros do uso da dalmática são dos Imperadores e nobres romanos. Tratava-se de uma túnica branca com duas faixas púrpuras. No âmbito eclesiástico, seu uso a partir do século II se deu na vida civil. Após várias mudanças constituiu veste exclusiva do clero. Fato marcante deste período, São Cipriano retirou a dalmática antes do martírio. No século IV, começou a ser usada como paramento exclusivo do Romano Pontífice. O primeiro papa a usá-la durante as funções litúrgicas foi Silvestre. 

Posteriormente, passou a ser concedido o privilégio aos diáconos de Roma. Seu uso não se dava diariamente, mas em ocasiões especiais. É notável como desde o início do seu uso na liturgia, tal paramento se relaciona com a solenidade da celebração. Nos séculos V e VI, passou a ser concedido aos bispos. No princípio, era uma concessão a cada clérigo individualmente. Assim a dalmática passou a ser uma insígnia episcopal, também própria de alguns diáconos e abades a quem era dada tal honra. Pouco antes do século XII, o papa concede uso oficial da dalmática aos cardeais, aos bispos, aos abades e a alguns outros prelados. Passa então a ser veste própria dos diáconos, introduzindo na ordenação diaconal o rito da vestição da dalmática. A partir dos séculos XVI e XVII, mantém o comprimento original dos dias atuais.

A dalmática pontifical, possui a mesma forma da dalmática diaconal. Veste até os joelhos, com mangas mais largas que as da alva, possui duas listras verticais (clavi) e duas listras horizontais (segmentae). Ela é usada pelos bispos sobre túnica e estola e por baixo da casula. O bispo pode fazer uso da dalmática em qualquer missa celebrada em sua diocese. Seu uso é obrigatório, na forma ordinária do rito romano, nas missas pontificais conforme o Cerimonial dos Bispos.

Dalmática diaconal: O diácono a usa dalmática sobre a alva com estola a tiracolo. De maneira semelhante ao bispo, pode fazer uso dela em qualquer celebração. Todavia, diferentemente da casula, seu uso não é obrigatória nas missas mais simples. Os diáconos-assistentes, na forma extraordinária do rito romano, fazem uso da dalmática sobre a sobrepeliz e sem estola.

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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