domingo, 18 de junho de 2017

Liturgia Diária Comentada 18/06/2017 Domingo

11ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio dos domingos comuns - Ofício dominical comum
Glória e Creio - Cor: Verde - Ano “A” Mateus

Antífona: Salmo 26,7.9 - Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador!

Oração do Dia: Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Livro do Êxodo 19,2-6a

Naqueles dias, os israelitas, partindo de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Israel armou aí suas tendas, defronte da montanha. Moisés, então, subiu ao encontro de Deus. O Senhor chamou-o do alto da montanha, e disse: "Assim deverás falar à casa de Jacó e anunciar aos filhos de Israel: Vistes o que fiz aos egípcios, e como vos levei sobre asas de águia e vos trouxe a mim. Portanto, se ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, sereis para mim a porção escolhida dentre todos os povos, porque minha é toda a terra. E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa”. - Palavra do Senhor.


Comentário: O povo sente que teve um contato excepcional com Deus: cobre o rosto em face daquela luz que é sinal de sua presença. Hoje, porém, quantos pensam em Deus? Há tantas formas de ateísmo prático! Dizem: Quem pode saber dele? Quem já o viu? Não temos necessidade dele!... O pensamento de Deus é incômodo para quem é egoísta, sensual, dominador; injusto, avarento... porque - queiramos ou não - tem-se o pressentimento de que Deus não tolera estas coisas e não se tem a coragem de abandona-las. Mas quem pensa seriamente em Deus, sente que ele é vida, força, liberdade, beleza; sente que ele dá força para nos libertarmos do mal, para tornar a vida livre e bela. Quem crê em Deus não pode agir como se não cresse. Deus não é indiferente às nossas ações: é Pai. (Deus Único)

Salmo: 99,2.3.5 (R.3c)
Nós somos o povo e o rebanho do Senhor

Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!

Segunda Leitura: Carta de São Paulo aos Romanos 5,6-11

Irmãos, quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa, talvez alguém se anime a morrer. Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. Muito mais agora, que já estamos justificados pelo sangue de Cristo, seremos salvos da ira por ele. Quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho; quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida! Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação. - Palavra do Senhor.

Comentário: Justificados pela fé em Jesus Cristo, estamos em paz com Deus; por isso, começamos a viver a esperança da salvação. Essa esperança é vivida em meio a uma luta perseverante, ancorada na certeza, garantida pelo Espírito Santo que nos foi dado. Deus manifestou seu amor em Jesus Cristo, que morreu por nós quando ainda éramos pecadores (vv.6-8). Agora que já somos reconciliados podemos crer com maior razão e esperar que seremos salvos pela vida-ressurreição de Jesus (vv.9-11). O termo “tribulação”, que aparece muitas vezes no Novo Testamento, se refere às opressões e repressões de que é vítima o povo de Deus. Opressões e repressões por parte dos poderes humanos, que procuram reduzir o alcance do testemunho cristão para que este não abale a estrutura vigente na sociedade. (Deus Único)

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 9,36-10,8

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!" Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou estes doze, com as seguintes recomendações: "Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos céus está próximo'. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! - Palavra da Salvação.

Comentário: A contemplação das multidões cansadas e abatidas, semelhantes a ovelhas sem pastor, permitiu a Jesus constatar a vastidão do trabalho evangelizador a ser levado a cabo. Recorrendo a uma metáfora tirada do ambiente agrícola, ele constatou que "o campo semeado é imenso e está a ponto de ser ceifado. Mas faltam operários para fazer a colheita". Qual seria o sentido desta declaração? No processo de evangelização, existe um trabalho prévio, independente da ação do evangelizador. É a ação divina no coração humano, predispondo-o para acolher a mensagem da salvação. Sem este trabalho prévio, fica inviabilizada qualquer tentativa de fazer o Reino frutificar na vida de quem escuta a Palavra. A percepção de Jesus ia muito além da multidão que tinha diante de si. A imensidão da seara abarcava todos quantos ansiavam pela chegada do Reino de Deus e eram vítimas de falsos messias. A experiência de terem sido enganadas levava as pessoas ao desânimo, fazendo-as perder as esperanças, ou as fazia passar de messias em messias, sem encontrarem uma palavra que as satisfizesse. Urgia que operários zelosos e fiéis se pusessem à disposição do Pai, como seus colaboradores, para levar a cabo a obra divina no coração da humanidade sedenta de salvação. Os apóstolos de Jesus somar-se-iam ao número dos servidores do Reino. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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