12º Domingo do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio dos domingos comuns - Ofício dominical comum
Glória - Creio - Cor: Verde - Ano “A”
Mateus
Antífona: Salmo 27,8-9 O Senhor é a força de seu povo,
fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa
herança e governai para sempre os vossos servos.
Oração do Dia: Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda vida a graça de vos amar e
temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 20,10-13
Jeremias disse: Eu
ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor:
'Denunciai-o, denunciemo-lo.' Todos os amigos observavam minhas falhas: 'Talvez
ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele.' Mas o
Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem
cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna
infâmia, que nunca se apaga! O Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e
vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua vingança sobre eles; pois
eu te declarei a minha causa. Cantai ao Senhor, louvai o Senhor, pois ele salvou
a vida de um pobre homem das mãos dos maus.
-
Palavra do Senhor.
Comentário: O texto mostra o íntimo de
alguém que se entregou à missão profética: primeiro, o profeta se sente
contrariado por uma missão que ele não escolheu, mas para qual Deus o destinou
(versículos 7-10); em segundo lugar, nos momentos difíceis, o profeta tem
lampejos de confiança, ao perceber que Deus está ao seu lado, amparando-o com
sua presença e força (versículos 11-13); por fim, forçado por circunstâncias
difíceis, ele chega ao desespero, preferindo até mesmo não ter nascido. Em meio
aos ataques injustos dos inimigos (versículo 10), Jeremias nutre uma fé
vitoriosa (versículos de 11 a 13) e experimenta que Deus "está com
ele", é um "Deus forte", que vê, "sonda os rins e o
coração"; vale a pena deixar-se seduzir por ele, "confiar-lhe a
própria causa". Deus, o "destemido", sustenta seu profeta enquanto
os adversários, com as armas da vileza, procuram tirar-lhe a tenra de sob os
pés e cavar-lhe a sepultura. É um sistema antigo denunciar os que causam
incômodo e criar para si a consciência de viver retamente, de pertencer à
categoria dos "bons". Só que a bondade de Deus é muito diferente: não
consiste em colocar-se na classe dos "bons", mas em lutar em favor de
quem é marginalizado, excomungado, condenado. O salmo 17, por sua vez, descreve
a paixão e furor com que Deus combate contra os inimigos para salvar o inocente
perseguido. A bondade de Deus não pode ser aprisionada em nenhuma categoria,
nem é monopólio de nenhuma classe ou casta. Habitualmente, ela permanece dentro
do curso dos acontecimentos; contudo, quem é pobre, abandonado, calcado por
todos, constatará seu poder e eficácia. (Deus Único)
Salmo: 68,8-10.14.17.33-35
(R.14c)
Atendei-me,
ó Senhor, pelo vosso imenso amor!
Por vossa causa é
que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei
como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe.
Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador. Por
isso elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus!
Respondei-me pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha!
Senhor, ouvi-me pois suave é vossa graça, ponde os olhos sobre mim com grande
amor! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se
procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus
pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. Que céus e terra glorifiquem o
Senhor com o mar e todo ser que neles vive!
Segunda Leitura: Carta de São Paulo
aos Romanos 5,12-15
Irmãos: O pecado entrou
no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte passou
para todos os homens, porque todos pecaram. Na realidade, antes de ser dada a
Lei, já havia pecado no mundo. Mas o pecado não pode ser imputado, quando não
há lei. No entanto, a morte reinou, desde Adão até Moisés, mesmo sobre os que
não pecaram como Adão, - o qual - era a figura provisória daquele que devia
vir. Mas isso não quer dizer que o dom da graça de Deus seja comparável à falta
de Adão! A transgressão de um só levou a multidão humana à morte, mas foi de
modo bem mais superior que a graça de Deus, ou seja, o dom gratuito concedido
através de um só homem, Jesus Cristo, se derramou em abundância sobre todos. - Palavra do Senhor.
Comentário: Paulo contrapõe duas figuras,
dois reinos e duas consequências: Adão-Cristo, pecado-graça, morte-vida. Adão é
o início e a personificação da humanidade mergulhada no reino do pecado e
caminhando para a morte; Cristo, o novo Adão, é início e personificação da
humanidade introduzida no reino da graça e caminhando para a vida. Paulo não
está interessado nas semelhanças entre Cristo e Adão. Ele os contrapõe apenas
para mostrar a supremacia de Cristo e do reino da graça sobre Adão e o reino do
pecado; pois o dom de Deus supera de longe o pecado dos homens. (Deus Único)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,26-33
Naquele tempo,
disse Jesus a seus apóstolos: Não tenhais medo dos homens, pois nada há de
encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido.
O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do
ouvido, proclamai-o sobre os telhados! Não tenhais medo daqueles que matam o
corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode
destruir a alma e o corpo no inferno! Não se vendem dois pardais por algumas
moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. Quanto
a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós
valeis mais do que muitos pardais. Portanto, todo aquele que se declarar a meu
favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu
Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu
o negarei diante do meu Pai que está nos céus. - Palavra da Salvação.
Comentário: Uma das virtudes que se requer
do discípulo de Jesus é a intrepidez, de modo especial quando se trata de dar
testemunho público de sua fé, no exercício do ministério apostólico recebido do
Mestre. Sem ela, tenderá a capitular diante da primeira dificuldade. Por isso,
Jesus exorta os seus seguidores a serem valorosos nas tribulações, mostrando-se
intrépidos, mormente, diante dos adversários e perseguidores. As provações não
haveriam de abater as pessoas simples e receptivas. Os perseguidores sim,
deixar-se-iam tomar pelo ódio, ao ver os discípulos proclamarem, com toda a
coragem as palavras do Mestre. Porque o Evangelho do Reino, proclamado "em
cima do telhados", de maneira pública e sem meias palavras, poria a
descoberto as mazelas desses adversários, constituindo-se numa verdadeira denúncia
de sua injustiça e maldade. Obviamente, a reação deles seria tentar eliminar
quem os denunciava. Caso o discípulo fosse fraco e temeroso, ou não abriria a
boca ou pôr-se-ia em fuga diante da menor ameaça, numa evidente infidelidade à
missão recebida. A coragem do discípulo brota de sua confiança na proteção
divina. O Pai é o Senhor da vida do discípulo. Ele abate a prepotência dos
perseguidores. Basta ao discípulo ser fiel à missão recebida, e entregar-se,
confiante, nas mãos de Deus. Assim, sua vitória estará garantida. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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