domingo, 11 de junho de 2017

O Poder da Intercessão - Rede Nacional de Intercessão

A intercessão abre o arsenal de Deus com suas armas superiores. Falta de intercessão significa falta de defesa. A intercessão é uma arma polivalente e poderosa em nossas mãos para superar as estratégias do maligno. Quem reza vence os limites humanos. Quando intercedemos, não apenas defendemos todas as áreas do Reino de Deus, mas fazemos Satanás recuar, libertando indivíduos, grupos, lugares, organizações e nações que de alguma forma estavam cativas por ele. “A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Ele é o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo” (Catec. § 2634). Enquanto estava na terra, Jesus intercedeu por todos. O Ministério de Jesus começou com quarenta dias de jejum e oração (cf. Mt. 4,2). Jesus intercedeu durante toda uma noite antes de escolher seus discípulos (cf. Lc. 6, 12 - 13). Quando Jesus avisou Pedro que Satanás havia pedido permissão para peneirar os discípulos, Ele não disse, “Eu vou expulsar Satanás”.  Em vez disso, Jesus disse: “Eu orei por você”. (cf. Lc. 22,31-32). 

Interceder é, portanto, ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É conhecer a vontade de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que a vontade e os propósitos Divinos sejam cumpridos na vida dos homens e das nações. Do ponto de vista espiritual, interceder, é conduzir-se pelo Espírito Santo e ver com os olhos de Deus a situação na vida da igreja, das paróquias, dos Grupos de Oração, dos ministérios, das famílias, das pessoas e do mundo a fim de que, pelo poder da intercessão, possamos atuar para que se estabeleça em todas estas situações os propósitos e os desígnios de Deus.

Desta forma, a intercessão atua como uma poderosa arma contra todos os inimigos que se levantam contra os filhos e filhas de Deus e, por isso, deve ter uma prioridade na nossa vida, afinal todo batizado é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas, pelo Batismo, todos têm a vocação para interceder. É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio régio deixando sem proteção as situações e circunstâncias em sua volta. São Paulo é enfático ao dizer: “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1 Tm 2,1-3).

Quando nos posicionamos em intercessão trazemos para o controle de Deus todas as intenções que naquele momento Lhe apresentamos. Por isso é fundamental que cultivemos o hábito de interceder diariamente em nossa oração pessoal, mas também cuidemos igualmente para que os nossos Grupos não fiquem desguarnecidos, mas que possuam um Ministério de Intercessão com intercessores que os sustentem na oração. Da mesma forma, os eventos de evangelização que organizamos, não podem jamais ficar desguarnecidos de intercessão antes e durante as suas realizações. Os nossos Grupos de Oração e os eventos de evangelização que organizamos são ocasiões para manifestação da glória de Deus na vida dos participantes. Neles muitas pessoas têm experimentado verdadeiros encontros pessoais com o Senhor, onde muitas conversões acontecem e, por isso, não temos dúvidas de que grandes batalhas espirituais sucedem para impedir que todas estas graças se realizem na vida das pessoas. Consequentemente, a intercessão deve ter grande relevância nosso Movimento, afinal, tudo o que se faz na RCC deve começar e terminar com a oração.

Assim, a intercessão deve ser vista por todos os coordenadores e demais servos da RCC como a principal frente de combate em favor de todos e de tudo o que acontece em nossos grupos de oração, em nossos eventos de evangelização e em todas as demais iniciativas do nosso Movimento. Portanto, temos a obrigação absoluta de sair das trincheiras e da mera autoproteção e ir para uma posição de ataque.

Não precisamos temer nada, porque a intercessão é a arma mais poderosa que Deus colocou à nossa disposição, que é tanto defensiva como ofensiva. Nós podemos e devemos fazer guerra contra o maligno e suas estratégias através da fervorosa intercessão, sabendo que é o Senhor Jesus que combate por nós!

No livro do profeta Ezequiel o Senhor se queixa por não ter encontrado um só intercessor: “Tenho procurado entre eles alguém que construísse o muro e se detivesse sobre a brecha diante de mim, em favor da terra, afim de prevenir a sua destruição, mas não encontrei ninguém” (Ez. 22,30). Por isso se faz urgente que em nossos Grupos de Oração surjam intercessores para tapar as brechas do que são os pecados e as fraquezas de seu povo. Cada um de nós deve ser um guerreiro neste combate espiritual. Mas porque é que Deus precisa de nós nesta batalha? Porque, apesar do domínio que estava sob Satanás ter-nos sido restaurado por Jesus (cf. Col. 1,13-14), Deus não exercerá a Sua autoridade num reino dado a nós e só interferirá quando o convidarmos em oração (cf. Ez. 22,30; Ef.6,18; 1Tm. 2,14). Portanto, quanto mais trabalharmos no Ministério de Intercessão maiores vitórias alcançaremos em nossa missão de evangelizar nos nossos Grupos de Oração e nas nossas realidades do dia-a-dia. Deus os abençoe!

Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

Fonte: RCC Brasil

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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