Primeira Leitura: Livro do Êxodo
34,29-35
Quando Moisés
desceu da montanha do Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança, não
sabia que a pele de seu rosto resplandecia por ter falado com o Senhor. Aarão e
os filhos de Israel, vendo o rosto de Moisés resplandecente, tiveram medo de se
aproximar. Então Moisés os chamou, e tanto Aarão como os chefes da comunidade
foram para junto dele. E, depois que lhes falou, todos os filhos de Israel
também se aproximaram dele, e Moisés transmitiu-lhes todas as ordens que tinha
recebido do Senhor no monte Sinai. Quando
Moisés acabou de lhes falar, cobriu o rosto com um véu. Todas as vezes que
Moisés se apresentava ao Senhor, para falar com ele, retirava o véu, até a hora
de sair; depois saía e dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido
ordenado. E eles viam a pele do rosto de Moisés resplandecer; mas ele voltava a
cobrir o rosto com o véu, até o momento que entrava para falar com o Senhor. - Palavra do Senhor.
Comentário: Moisés avizinhou-se de Deus,
falou com ele; Deus lhe deu "lei", que é fonte de santidade (Ex
20,1-17 Dt 5,6-22). A "glória" de Deus reflete-se em seu profeta, o
rosto de Moisés "irradia". Quem se encontrou com pessoas
verdadeiramente santas, como o papa João XXIII, viu uma luz interior
transparecer-lhe no rosto, algo indescritível que manifesta uma especial
presença de Deus. E isto pode acontecer com todos. O salmista sugeria:
"Olhai para Deus e sereis radiantes, não serão confundidas vossas
faces" (Sl 33,6). Paulo contrapõe ousadamente a Moisés, mediador
"luminoso, mas velado", a "glória do Senhor" que se reflete
"como em espelho" também em nós, que o olhamos "de rosto
descoberto": somente Cristo tira o véu que nos cobre (2Cor 3,7-18). Cristo
é "velado" só para quem o recusa; quem o aceita vê o glorioso
esplendor de sua face (2Cor 4,1-6; Cl 1,15; Hb 1,3; Jo 8,12). (Missal
Cotidiano)
Salmo: 98, 5. 6. 7. 9 (R.
Cf. 9c)
Santo é o
Senhor nosso Deus!
Exaltai o Senhor
nosso Deus, e prostrai-vos perante seus pés, pois é santo o Senhor nosso Deus! Eis
Moisés e Aarão entre os seus sacerdotes. E também Samuel invocava seu nome, e
ele mesmo, o Senhor, os ouvia. Da coluna de nuvem falava com eles. E guardavam
a lei e os preceitos divinos, que o Senhor nosso Deus tinha dado. Exaltai o
Senhor nosso Deus, e prostrai-vos perante seu monte, pois é santo o Senhor
nosso Deus!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,44-46
Naquele tempo, Jesus disse à
multidão: O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num
campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai,
vende tudo o que tem para comprar aquele campo. O Reino dos céus é ainda
semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de
grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. - Palavra da Salvação.
Comentário: A relação do discípulo com o
Reino deve ser de exclusividade. Em sua vida, nada pode apresentar-se como
concorrente desse Reino, pois este tem a primazia em tudo, deve ser o ponto de
referência para tudo, o eixo de sua existência. E tudo isto se explica como adesão
e serviço total ao Reino. Jesus comparou a radicalidade desta opção com o gesto
de um homem que, ao descobrir um tesouro escondido num campo, cheio de alegria
vendeu quanto possuía e adquiriu aquele campo. Essa descoberta levou-o a
redimensionar o valor de suas propriedades. A posse do tesouro justificava
desfazer-se de tudo o mais. Outro ponto de comparação foi a atitude de um
comerciante de pérolas preciosas: ao encontrar uma de grande valor, decidiu
desfazer-se de todos os seus bens, só para adquiri-la. A posse da pérola
levou-o a dar uma reviravolta em sua vida: todas as demais pérolas que possuía,
bem como outras eventuais propriedades, pouco valor tinham para ele. A posse da
pérola preciosa era suficiente para fazê-lo feliz. O mesmo se passa com o
Reino. Ele constitui a alegria do discípulo, embora tivera de renunciar ao que
antes lhe parecia precioso. Por causa do Reino, o discípulo é capaz de tomar
decisões radicais. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Pedro Julião Eymard - 02 de
agosto
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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