Primeira Leitura: Livro do
Deuteronômio 6,4-13
Moisés falou ao povo, dizendo: "Ouve, Israel, o Senhor,
nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração,
com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas em teu
coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com
insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua
casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares ou te levantares. Tu as
prenderás como sinal em tua mão e as colocarás como um sinal entre os teus
olhos; tu as escreverás nas entradas da tua casa e nas portas da tua cidade. Quando
o Senhor te introduzir na terra que prometeu com juramento a teus pais, Abraão,
lsaac e Jacó, que te daria, com cidades grandes e belas que não edificaste,
casas cheias de toda espécie de bens que não acumulaste, cisternas já escavadas
que não cavaste, vinhas e oliveiras que não plantaste; e quando comeres e te
fartares, então, cuida bem de não esqueceres o Senhor que te tirou do Egito, da
casa da escravidão. Temerás o Senhor teu Deus, a ele servirás e só pelo seu
nome jurarás". - Palavra do Senhor.
Comentário: Questiona-se hoje: pode o
amor ser objeto de mandamento? Evidentemente não, se se trata de ordem pura e
simples, sem atrativo interior. Se porém, o “mandamento” é convite de amor que
pede ser correspondido, então sim, é lei de todo amor verdadeiro e forte. O
amor faz com que o amado se descubra mais intimamente a si mesmo enquanto é
digno de amor. Este mandamento de Deus – tanto mais à luz de Cristo (Mc 12,
29s; Mt 22, 37s) – chama-nos à nossa profunda unidade, no-la revela; e pô-lo em
prática nos constrói, porque nos mostra que a vida é expressão de nós mesmos e
nos amadurece. Tudo o que somos e temos – qualquer que seja sua proveniência
imediata – é dom de Deus, e o dom que nos atrai não nos deve fazer esquecer o
doador. Deus não nos pede amar somente a ele, pede que não nos façamos ídolos.
O amor de Deus, diz-nos Jesus, encerra o amor ao próximo, de todos os homens, e
quer todas as nossas energias, porque contém tudo, realiza tudo. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 17,2-3a. 3bc-4.
47.51ab (R. 2)
Eu vos amo,
ó Senhor, sois minha força e salvação
Eu vos amo, ó
Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e salvador! Ó meu Deus, sois
o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação. Ó meu Deus, sois o
rochedo que me abriga sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o
meu Senhor: a ele a glória! e dos meus perseguidores serei salvo! Viva o
Senhor! Bendito seja o meu rochedo! E louvado seja Deus, meu salvador! Concedeis
ao vosso rei grandes vitórias e mostrais misericórdia ao vosso ungido.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,14-20
Naquele tempo, chegando Jesus e
seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se
e disse: ”Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e sofre ataques
tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus
discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!" Jesus respondeu: "Ó
gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos
suportarei? Trazei aqui o menino". Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu
dele. Na mesma hora o menino ficou curado. Então, os discípulos aproximaram-se
de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar
o demônio?" Jesus respondeu: "Porque a vossa fé é demasiado pequena.
Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda,
direis a esta montanha: 'Vai daqui para lá' e ela irá. E nada vos será
impossível". - Palavra da Salvação.
Comentário: Os discípulos viram-se em
situações idênticas às de Jesus e foram solicitados a fazer milagres como ele.
A missão dos discípulos correspondia àquela do Mestre e devia ser realizada,
tomando-o como modelo. Contudo, nem sempre eles foram capazes de realizar, a
contento, a tarefa recebida. E Jesus explicou-lhes o porquê não eram
eficientes. A ocasião surgiu quando alguém trouxe o filho para ser livre de uma
terrível possessão demoníaca. Os discípulos não foram capazes de expulsar o
demônio. Assim, o pai teve de recorrer diretamente a Jesus, que realizou o
milagre desejado. Quando se viram a sós com o Mestre, os discípulos
perguntaram-lhe por que foram impotentes para expulsar o demônio. Ao que Jesus
respondeu sem rodeios: porque vocês têm uma fé demasiado pequena. O que teria
acontecido com os discípulos? Talvez não estivessem muito convencidos do que
eram capazes, ou desconfiassem do próprio poder, ao se encontrarem diante de
situações concretas. Ou, ainda, porque sua adesão ao Senhor não era
consistente. Também poderia ser que o confronto com os poderes malignos do
anti-Reino os intimidasse. Em todo caso, a mesquinhez de sua fé os bloqueava.
Não poderiam dar continuidade à missão, sem possuir uma fé sólida. Com ela,
tudo lhes seria possível, até mesmo o que, numa visão puramente humana, lhes
pudesse parecer impossível, uma vez que tinham sido enviados a realizar grandes
coisas. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Inocêncio XI - Papa e Beato - 12 de agosto
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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