terça-feira, 15 de agosto de 2017

Liturgia Diária Comentada 15/08/2017 19ª terça-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Livro do Deuteronômio 31,1-8

 Moisés dirigiu-se a todo Israel com as seguintes palavras: “Tenho hoje cento e vinte anos e já não posso deslocar-me. Além do mais, o Senhor me disse: ‘Não atravessarás este rio Jordão’. É o Senhor teu Deus que irá à tua frente; ele mesmo, à tua vista, destruirá todas essas nações, para que ocupes suas terras. Josué passará adiante de ti, como disse o Senhor. E o Senhor fará com esses povos o que fez com Seon e Og, reis dos amorreus, e com suas terras, que ele destruiu. Quando, pois, o Senhor os entregar a vós, fareis com eles exatamente o que vos ordenei. Sede fortes e valentes; não vos intimideis nem tenhais medo deles, pois o Senhor teu Deus é ele mesmo o teu guia, e não te deixará nem te abandonará”. Depois Moisés chamou Josué e, diante de todo Israel, lhe disse: “Sê forte e corajoso, pois és tu que introduzirás este povo na terra que o Senhor sob juramento prometeu dar a seus pais, e és tu que lhe darás a posse dela. O Senhor que é o teu guia, marchará à tua frente, estará contigo e não te deixará nem te abandonará. Por isso, não temas nem te acovardes”. - Palavra do Senhor.


Comentário: Página significativa para nós. O povo de Deus efetuou o êxodo, agora é livre, deve conquistar a pátria prometida. Aumentam incertezas e perigos, mudam os homens, mas Deus permanece: há que confiar nele, não nas armas, não nos chefes. Também isto, no entanto, tem um significado, está na ordem natural das coisas. Deus não tem necessidade de intervir pessoalmente cada vez. Que o mundo vá avante, que aconteçam substituições entre os chefes, tudo entra nos planos divinos. Em tudo isso os homens têm responsabilidade própria, mas não estão sós, Deus está com eles. A Bíblia insiste sobre a "presença e ação" de Deus nos acontecimentos humanos e em relação ao exercício da autoridade. Quem cumpre um dever social, político, religioso, deve saber que Deus está com ele. Caminhamos para Deus vivendo nossa vida humana: social, política, religiosa. Importa sumamente ter coragem, agir e confiar em Deus, evitar estéreis lamentos como se tudo caminhasse para a ruína. (Missal Cotidiano)

Salmo: Dt 32,3-4a. 7. 8. 9.12 (R.9a)
A porção do Senhor é o seu povo

O nome do Senhor vou invocar; vinde todos e dai glória a nosso Deus! Ele é a Rocha: suas obras são perfeitas. Recorda-te dos dias do passado e relembra as antigas gerações; pergunta, e teu pai te contará; interroga, e teus avós te ensinarão. Quando o Altíssimo os povos dividiu e pela terra espalhou os filhos de Adão, as fronteiras das nações ele marcou de acordo com o número de seus filhos; Mas a parte do Senhor foi o seu povo, e Jacó foi a porção de sua herança. O Senhor, somente ele, foi seu guia, e jamais um outro deus com ele estava.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 18,1-5.10.12-14

Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe. Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”. - Palavra da Salvação.

Comentário: A severidade e o desprezo dos líderes da comunidade em relação àqueles que davam os primeiros passos na vida de fé foram seriamente censurados por Jesus. Não era possível exigir deles uma maturidade própria de quem já havia feito uma longa caminhada. Os pequeninos deveriam ser tratados de maneira muito especial, com paciência e benignidade. Só assim sua fé haveria de se consolidar e se tornariam capazes de dar um testemunho autêntico de sua condição de discípulos. O carinho dos líderes pelos pequeninos não se parecia, por nada, com o amor do Pai para com eles. A parábola da ovelhinha desgarrada serviu de motivo para a compreensão deste amor paterno. Vale a pena deixar noventa e nove ovelhas, que estão em segurança, para ir em busca de uma que se desviou. O desinteresse pela ovelha desgarrada não tem justificativa. O pastor está em relação pessoal com cada ovelha. Por isso, não pode contentar-se com a perda de nenhuma delas. Para ele, o rebanho não é questão de número. As ovelhas são consideradas na sua individualidade. E a perda de uma só delas é motivo de dor.  O mesmo se passa com o Pai. Ele não considera a comunidade de discípulos sob o aspecto numérico. Cada um deles, por menor que seja, é objeto de um carinho especial. Portanto, os líderes da comunidade não têm o direito de desprezá-los. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Nossa Senhora da Assunção - Solenidade - 15 de agosto

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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