terça-feira, 22 de agosto de 2017

Liturgia Diária Comentada 22/08/2017 20ª terça-feira do Tempo Comum

Memória: NOSSA SENHORA RAINHA

Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 9,1-6

O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. Pois o jugo que oprimia o povo, - a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais - tu os abateste como na jornada de Madiã.  Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas. - Palavra do Senhor.


Comentário: Esta seção começa com um novo oráculo messiânico; 8,23b lhe serve de embasamento: ele declara que as terras escravizadas pela Assíria em 732 serão libertadas. O texto alude aos acontecimentos desencadeados pelo motivo da guerra sírio-efraimita: Ajaz, desdenhando o apoio de Deus, pede ajuda a Assíria, para que o defenda da coligação. Esta, demasiado feliz pela solicitude de Ajaz, se precipita sobre Aram e o derrota, escravizando, ao passo que uma parte do reino de Israel do Norte, se converterá em "distrito" dos gentios (daí a denominação "galiléia dos gentios"). Uma parte da terra prometida se vê, desta maneira, condenada a viver nas trevas da ocupação pagã. Em 721 cairá Samaria. De fato, um dos oráculos de libertação se pronuncia a propósito desta derrota. No entanto, se trata de um oráculo estranho, já que nele não só se anuncia a libertação do jugo pagão, mas também a aniquilação de toda potência guerreira e a instauração de um reino de paz (vv.4.6). O anúncio se vê associado ao anúncio do nascimento de um menino (v.5) que remete ao cap. 7. Este menino recebe insígnias reais e quatro títulos transcendentais. Estes últimos poderiam evocar a prática egípcia de coroação do faraó, transplantada a Jerusalém na época de Davi. Aqui se encontra uma alusão clara à coroação de Ezequias, que teve lugar quando este ainda era criança. Mas, tal e como se formula, o oráculo pretende chegar muito mais longe da pessoa do rei: evoca a paz cósmica e sua instauração por meio de uma criança saída de Jerusalém. (Missionários Claretianos)

Salmo: 112(113),1-2.3-4.5-6.7-8 (R. 2, ou Aleluia)
Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!

Louvai, louvai ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade! Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus. Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho, para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo!

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,26-38

Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela. - Palavra da Salvação.

Comentário: A festa da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina. O anjo Gabriel alude a este dom divino quando a saudou como “repleta de graça”. Toda envolvida pelo amor divino, Maria soube colocar-se, em total disponibilidade, nas mãos de Deus, para cumprir sua santa vontade: “Eis a serva do Senhor, faça-me em mim conforme a tua palavra”. Uma tal comunhão com Deus excluía qualquer traço de egoísmo e de pecado. Só a plenitude da graça permitiu-lhe ser totalmente despojada de si para cumprir o projeto de Deus. Daqui brota a fé de que Maria, mesmo antes de nascer, foi preservada do pecado. A condição de agraciada por Deus não a eximiu do esforço de ser peregrina na fé, necessitada de crescer e de aprender, como acontece com todo ser humano. Sua originalidade consistiu em ter trilhado um caminho sempre positivo, sem fazer concessões às paixões desordenadas, ou ao próprio querer. A grandeza de seu testemunho de fé expressou-se na humildade com que o viveu, num contínuo esforço de discernir a vontade de Deus e em ser solícita em cumpri-la. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Nossa Senhora Rainha - 22 de agosto

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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