Primeira Leitura: Livro do Profeta
Isaías 45,1.4-6
Isto diz o Senhor
sobre Ciro, seu Ungido: "Tomei-o pela mão para submeter os povos ao seu
domínio, dobrar o orgulho dos reis, abrir todas as portas à sua marcha, e para
não deixar trancar os portões. Por causa de meu servo Jacó, e de meu eleito
Israel, chamei-te pelo nome; reservei-te, e não me reconheceste. Eu sou o
Senhor, não existe outro: fora de mim não há deus. Armei-te guerreiro, sem me
reconheceres, para que todos saibam, do oriente ao ocidente, que fora de mim
outro não existe. Eu sou o Senhor, não há outro”. - Palavra do Senhor.
Comentário: Deus, o Senhor da história, é
quem dirige as nações e acontecimentos para dar liberdade e vida ao povo que a
ele se aliou. Para realizar o seu projeto, Deus se serve da história dos povos,
chegando mesmo a tomar um rei pagão para revesti-lo com a função de messias
(ungido), própria dos reis de Israel. O Deus vivo não está confinado a um
templo, nem a uma instituição, nem a determina estrutura de religião: o lugar
eminente do seu agir é a história e a vida. Sabemos pela Bíblia, que Deus criou
todas as coisas, que toda a criação é boa. A distinção entre o bem e o mal
começa a partir do posicionamento que o homem toma adiante do projeto de Deus.
(Deus Único)
Salmo: 95,1.2a.3.4-5 .7-8.9-10a.c
(R. 7ab)
Ó família
das nações, dai ao Senhor poder e glória!
Cantai ao Senhor
Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Manifestai a sua
glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios! Pois Deus
é grande e muito digno de louvor, é mais terrível e maior que os outros deuses,
porque um nada são os deuses dos pagãos. Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os
céus. Ó família das nações, dai ao Senhor, ó nações, dai ao Senhor poder e
glória, dai-lhe a glória que é devida ao seu nome! Oferecei um sacrifício nos
seus átrios. Adorai-o no esplendor da santidade, terra inteira, estremecei
diante dele! Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!”, pois os povos ele
julga com justiça.
Segunda Leitura: 1ª Carta de São
Paulo aos Tessalonicenses 1,1-5b
Paulo, Silvano e
Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses, reunida em Deus Pai e no Senhor Jesus
Cristo: a vós, graça e paz! Damos graças a Deus por todos vós, lembrando-vos
sempre em nossas orações. Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar a atuação
da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em
nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do número
dos escolhidos. Porque o nosso Evangelho não chegou até vós somente por meio de
palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso, com toda
a abundância. - Palavra do Senhor.
Comentário: O clima da vida cristã deve
ser o de uma família, onde todos são irmãos junto com Cristo, tendo Deus como
Pai. A trilogia fé-amor-esperança define a vida cristã na sua base, na sua
concretização prática e no seu dinamismo histórico. A vida cristã nasce do
compromisso de fé em Jesus Cristo, que significa aceitar a vida e a ação de
Jesus e continuá-las entre os homens. O amor é a realização prática desse
testemunho, através da partilha dos bens e da fraternidade, que concretizam o
Reino de Deus no dia-a-dia da história. A esperança é o dinamismo que nasce do
amor, alimentando a vida cristã, voltada para o futuro do Reino de Deus, isto
é, para a realização plena da vida. Uma comunidade cristã vive a vida de todos
os dias com disponibilidade interior de confiança e esperança para o amor de
Cristo, encara a vida e o mundo com amor reconciliado. Às vezes nos perguntamos
como reconhecer hoje e como viver sinais de ressurreição, anunciadores de um
mundo novo. Tais sinais não são a grande luz, o grande milagre ou o grande
gesto, mas sim o reino que nasce cada dia, como a sementinha que cai e morre, e
frutifica. Quem quer que observe com olhar transparente uma comunidade que vive
de fé, esperança e caridade, descobre nela aquilo que transforma e anuncia a
presença ativa do Cristo ressuscitado (Deus Único)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,15-21
Naquele tempo, os fariseus
fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. Então mandaram os seus
discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus:
"Mestre,
sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te
deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas
aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?"
Jesus percebeu a maldade deles e disse: "Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me
a moeda do imposto!" Levaram-lhe então a moeda. E Jesus disse: "De
quem é a figura e a inscrição desta moeda?" Eles responderam: "De
César". Jesus então lhes disse: "Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de
Deus". - Palavra da
Salvação.
Comentário: Os fariseus buscavam, sem trégua, desacreditar Jesus
diante do povo ou colocá-lo numa situação complicada, de modo a terminar
encarcerado pelas tropas romanas. Uma declaração comprometedora saída de sua
boca seria uma boa cilada. Por isso, enviaram para armar-lhe ciladas alguns de
seus discípulos acompanhados de judeus partidários de Herodes, simpatizantes do
poder romano. É bom recordar o ódio que os fariseus nutriam por estes
dominadores estrangeiros. Os emissários agiram com extrema esperteza: trataram
Jesus de maneira cortês, louvando-lhe os ensinamentos e a coragem, vendo que
não se deixava amedrontar por ninguém. Além disso, apresentaram-se como judeus
piedosos, cheios de escrúpulos de consciência. Propuseram ao Mestre a questão
da liceidade ou não de pagar o tributo a César. Jesus, porém, deu-se conta da
hipocrisia deles travestida de piedade. Por isso, ofereceu-lhes uma resposta
que os deixou confundidos. Em última análise, a resposta do Mestre serve ainda
hoje para discernirmos o lícito e o ilícito. Qualquer coisa é lícita, desde que
compatível com o projeto de Deus. O que fere este projeto é ilícito e deve ser
rejeitado por quem aderiu ao Reino e procura pautar-se por ele. Tomando Deus
como ponto de referência, é possível determinar, em cada caso concreto, o que é
ou não é permitido. Bastava, pois, que os emissários dos fariseus aplicassem
este critério à questão do tributo a ser pago ao imperador romano. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Donato de Fiesole - 22 de outubro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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