A
existência do popularíssimo São Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida.
Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs
e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro cantos do
planeta.
Contudo
encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu
túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi
decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo
interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o
padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e
Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui
muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia no ano de
275, região do sudeste da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da
Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai
morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía
muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para
a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole
combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua
dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o
título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corde imperialem
Roma, exercendo a função de Tribun a Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que
lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta
crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para
alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que
tinha aos pobres.
A
sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um
terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito
extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada
periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de
vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse
destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada
ataque.
Certo
dia chegou à vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à
margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão,
salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil
cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade.
Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e
acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à
conversão.
De
fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso,
julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado
de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas
não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de
caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo
assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos
assustados torturadores em 23 de abril de 303 em Nicomédia – Ásia Menor. Jorge
teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à
morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida, cidade em que
crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão
Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a
devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
São
Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos
e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações
de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca
esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando
sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril,
tanto no Ocidente como no Oriente.
Oração: Eu andarei vestido e armado com as armas de
São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me
peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer
mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o
meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça,
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em
todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande
poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas
poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que
debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos
a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito
Santo. Amém!
Fonte:
Edições Paulinas - Wikipédia
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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