8ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Antífona:
Salmo
17,19-20 O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me
salvou porque me ama.
Oração do Dia: Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram da paz
que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro do Eclesiástico 44,1.9-13
Vamos fazer o elogio dos homens famosos, nossos antepassados
através das gerações. Outros não deixaram lembrança alguma, desaparecendo como
se não tivessem existido. Viveram como se não tivessem vivido, e seus filhos
também, depois deles. Mas estes, ao contrário, são homens de misericórdia; seus
gestos de bondade não serão esquecidos. Eles permanecem com seus descendentes;
seus próprios netos são a sua melhor herança. A descendência deles mantém-se
fiel às alianças, e, graças a eles, também os seus filhos. Sua descendência
permanece para sempre, e sua glória jamais se apagará. - Palavra do Senhor.
Comentário: Este elogio dos homens que
foram grandes com Deus será retomado na epístola aos Hebreus (c.11) e permanece
na memória que a Igreja faz dos mártires e Santos, que construíram sua
história, a história mais profunda e verdadeira, a do homem com Deus. “Em seu
dia natalício a Igreja proclama o mistério pascal realizado nos Santos que
sofreram com Cristo e com ele são glorificados, e propõe aos fiéis o seu
exemplo, que atrai todos ao Pai por meio de Cristo”. (SC 104)
A
luta pela oração, pela vitória sobre si mesmos, por uma ardente bondade, por um
amor puro, pela fidelidade conjugal, pela virgindade, paz e a paciência é a
verdadeira vitória da Igreja. Também da história de nossa vida, o que em
verdade permanecerá a história de nosso amor com relação a Deus e aos irmãos.
(Missal Cotidiano)
Salmo:
149, 1-2.
3-4. 5-6a.9b (R.4a) O Senhor ama seu povo de verdade.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o
seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se
rejubile no seu rei!
Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e
coroa com vitória os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória, e
cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a
glória para todos os seus santos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 11,11-26
Tendo sido aclamado pela
multidão, Jesus entrou, no templo, em Jerusalém, e observou tudo. Mas, como já
era tarde, saiu para Betânia com os doze. No dia seguinte, quando saiam de
Betânia, Jesus teve fome. De longe, ele viu uma figueira coberta de folhas e
foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou perto, encontrou
somente folhas, pois não era tempo de figos. Então Jesus disse à figueira: "Que ninguém
mais coma de teus frutos". E os discípulos escutaram o que ele
disse.
Chegaram a Jerusalém. Jesus
entrou no templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no
templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas.
Ele não deixava ninguém carregar nada através do templo. E ensinava o povo,
dizendo: "Não está escrito: 'Minha casa será chamada casa de oração para
todos os povos'? No entanto, vós fizestes dela uma toca de ladrões".
Os sumos sacerdotes e os mestres
da lei ouviram isso e começaram a procurar uma maneira de o matar. Mas tinham
medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada como ensinamento dele. Ao
entardecer; Jesus e os discípulos saíram da cidade.
Na manhã seguinte, quando
passavam, Jesus e os discípulos viram que a figueira tinha secado até a raiz. Pedro
lembrou-se e disse a Jesus: "Olha, mestre, a figueira que amaldiçoaste
secou". Jesus lhes disse: "Tende fé em Deus. Em verdade vos digo, se
alguém disser a esta montanha: 'Levanta-te e atira-te no mar', e não duvidar no
seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer; assim acontecerá. Por isso
vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim
será. Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém,
para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados". - Palavra da Salvação.
Comentários:
O
Evangelho de hoje nos leva a questionar se a Igreja é para nós o local privilegiado
para o encontro com Deus e o crescimento da fé ou é o local de práticas que têm
por finalidade a nossa promoção pessoal, o lucro, a competição e a concorrência
entre as pessoas, o desenvolvimento de sentimentos como ciúmes, rancor, raiva,
ira, inveja, etc. A Igreja deve ser o local onde se cria comunhão entre nós e o
próprio Deus e entre nós mesmos, como irmãos e irmãs. Tudo o que diverge disso
não corresponde ao plano de Deus e faz com que a nossa presença na Igreja seja
ocasião de pecado. (CNBB)
O
episódio da figueira tem, à primeira vista, um quê de inexplicável. A maldição
lançada sobre ela, por Jesus, parece não se justificar. Se não era tempo de
figos, como ele esperava encontrar frutos? Estaria pretendendo que o ciclo
natural daquela planta se adaptasse às suas exigências? Teria Jesus dado vazão
a uma agressividade infantil? Estas questões são irrelevantes, diante do valor
parabólico do relato. A figueira simboliza o povo de Israel. Jesus, o Filho
enviado, contava com os frutos produzidos por este povo predileto de Deus.
Encontrou-o, ao invés, na mais completa esterilidade. Foi o que também ficou
patente, quando, certa vez, Jesus entrou no Templo. Aí se deparou com uma
religião transformada em comércio, em exploração, sem nenhuma preocupação com a
prática da misericórdia e da justiça. A casa de Deus fora profanada de maneira
flagrante, e ninguém se levantava para pôr um basta nesta situação. Era
possível esperar grandes coisas de um povo que agia desta maneira? E o que
teria sentido Deus diante desta situação? Na teologia de Israel, a infidelidade
era sempre punida. Fazer a figueira secar até à raiz apontava para o castigo a
ser infligido ao Israel infiel, incapaz de dar os frutos esperados por Deus. Não
foi Jesus o primeiro a tocar neste assunto. Antes dele, já os profetas haviam
alertado o povo infiel para o castigo que lhe estava reservado. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Aparentemente
Jesus comete uma injustiça, amaldiçoou uma planta que não tinha frutos mesmo
sabendo que não era época de figos. Certo? Claro que não! A figueira foi o
instrumento para denunciar o contra testemunho do Templo. Jesus visita o Templo
e o que encontra é apenas muita pompa, muito luxo e nenhum fruto, não ver a
semente da esperança, o tempo em que vivia os judeus era de espera, aguardavam
a vinda do Messias, os sacerdotes tinham a obrigação de alimentar a fé do povo,
infelizmente o que faziam era condenar e excluir. Os discípulos ao verem a
figueira seca, ficam perplexos com o poder da palavra de seu Mestre. Jesus como
sempre não perde a chance de catequizar, esclarece que se nos entregamos
completamente à ação de Deus, se confiamos sem reservas, seremos capazes de realizar
prodígios. Finaliza advertindo que todas as graças de Deus são operadas através
da oração e do perdão. Somente um coração contrito e puro está apto a ser
mensageiro da Boa Nova. (Ricardo Feitosa/Catequese
Cristã Católica)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1.
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INTENÇÕES PARA O
MÊS DE MAIO:
Universal: Cuidado pelos que sofrem - Para
que, rejeitando a cultura da indiferença, cuidemos daqueles que sofrem, em
particular os doentes e os pobres.
Pela Evangelização: Disponibilidade para a missão - Para
que a intercessão de Maria ajude os cristãos em ambientes secularizados a
disporem-se a anunciar Jesus.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
SANTO DO DIA:
Santa Úrsula Ledochowska - 29 de maio
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e
Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
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