8ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Antífona:
Salmo
17,19-20 O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me
salvou porque me ama.
Oração do Dia: Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram da paz
que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro do Eclesiástico 51,17-27 (Gr. 12-20)
Quero dar-te graças
e louvar-te, e bendirei o nome do Senhor. Na minha juventude, antes de andar
errante, procurei abertamente a sabedoria em minhas orações; diante do
santuário eu suplicava por ela, e até o fim vou procurá-la; ela floresceu, como
a uva temporã. Meu coração nela pôs sua alegria; meu pé andou por um caminho
reto, e desde a juventude segui suas pegadas.
Inclinei um pouco o
ouvido e a acolhi, e encontrei para mim abundante instrução, e por meio dela
fiz grandes progressos: por isso glorifico a quem me dá a sabedoria. Porque
resolvi pô-la em prática, procurei o bem e não serei confundido. Minha alma
aprendeu com ela a ser valente e na prática da Lei procurei ser cuidadoso. Levantei
minhas mãos para o alto e me arrependi por tê-la ignorado. Para ela orientei a
minha alma e na minha purificação a encontrei. - Palavra do Senhor.
Comentário: A procura de Deus, na qual
consiste a sabedoria, não se encontra no termo de mero esforço intelectual,
porém exige a conversão do coração e concreto estilo de vida. A sabedoria não é
um conjunto de argumentos, mas dom de Deus, oferecido numa comunidade de vida
aos discípulos suficientemente despojados de si para estar dispostos a receber.
Para
o cristão, ela se encontra na “pureza de coração”, que faz “ver a Deus”;
naquele “morrer com Cristo”, que nos faz desejar “conhecer só a Cristo, e a
Cristo crucificado”; naquele “perder a própria vida por Cristo” na pobreza, na
obediência, na castidade, na doação de si, início da verdadeira vida. (Missal
Cotidiano)
Salmo:
18,
8.9.10.11 (R 9a) Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração.
A lei do Senhor Deus é perfeita,
conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos,
alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma
luz.
É puro o temor do Senhor, imutável para
sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Mais desejáveis do que o ouro são eles,
do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que
sai dos favos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 11,27-33
Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo
a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sacerdotes, os
mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: ”Com que autoridade
fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se
me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso.
O batismo de João vinha do céu
ou dos homens? Respondei-me”. Eles discutiam entre si: “Se respondermos que
vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ Devemos então
dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de
fato, tinham João na qualidade de profeta. Então eles responderam a Jesus: “Não
sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço
essas coisas”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
O
Evangelho de hoje nos mostra os sumos sacerdotes, os fariseus e os doutores da
lei questionando Jesus sobre sua autoridade. Muitas vezes, vemos pessoas que
duvidam das verdades da fé e questionam o próprio Deus sobre a legitimidade de
suas ações e de seus princípios, mas se formos analisar mais a fundo a vida das
pessoas que manifestam tal atitude, veremos que na verdade as suas vidas é que
apresentam aspectos contraditórios porque os seus princípios de vida não são
legítimos. Essas pessoas querem, na verdade, legitimar a sua vida marcada pelo
erro e pelo pecado, por princípios que, na verdade, encontram o seu fundamento
unicamente no egoísmo. (CNBB)
Os
ensinamentos de Jesus deixavam perplexos certos tipos de ouvintes,
especialmente, os mestres da Lei e os detentores da autoridade religiosa. Jesus
não se identificava com nenhuma das correntes religiosas da época e mantinha
sua autonomia em relação às tendências em voga. Por outro lado, seu saber não
tinha sido adquirido junto a nenhum mestre famoso. E de onde provinha sua
capacidade de realizar gestos prodigiosos? A ausência destes referenciais
gerava suspeita sobre as credenciais de Jesus para o exercício de suas atividades
de pregador e taumaturgo. Jesus esquivou-se de responder a seus críticos,
quando foi confrontado com a questão da autoridade com que realizava gestos
prodigiosos. Ele tinha consciência de estar agindo com a autoridade concedida
pelo Pai. Ou seja, a fonte de suas palavras e ações era o Pai. Esse havia
confiado ao filho proclamar o Reino de Deus e realizar as obras sinalizadoras
de sua presença. O Pai garantia, portanto, a ação do Filho. Os mestres da Lei e
os anciãos não conheciam outros caminhos para obter competência para o
ministério senão os convencionais. E teriam ridicularizado Jesus se este
invocasse o Pai como fundamento de sua ação. Por isso, Jesus não lhes responde.
Quem está sintonizado com Jesus, sabe muito bem com que autoridade ele exerce
seu ministério. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
"Com
que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
(v.28). A pergunta dos sacerdotes não estava restrita aos últimos
acontecimentos, mas a tudo que ele tinha feito e falado. Jesus não só falava
com autoridade, mas transformava sua palavra em ação, e isso era assustador,
pois nunca tinham visto algo parecido. Jesus tendo consciência de sua missão e
por falar em nome de Deus, não estava preocupado com o que poderia lhe
acontecer, já a fraqueza espiritual dos sacerdotes faz com que recuem do
confronto por temerem a reação do povo. (Ricardo
Feitosa/Catequese Cristã Católica)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1.
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INTENÇÕES PARA O
MÊS DE MAIO:
Universal: Cuidado pelos que sofrem - Para
que, rejeitando a cultura da indiferença, cuidemos daqueles que sofrem, em
particular os doentes e os pobres.
Pela Evangelização: Disponibilidade para a missão - Para
que a intercessão de Maria ajude os cristãos em ambientes secularizados a
disporem-se a anunciar Jesus.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
SANTO DO DIA:
Santa Joana d'Arc - 30 de maio
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e
Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
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