23º Domingo do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio dos domingos comuns - Ofício dominical comum
Glória e Creio - Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Antífona:
Salmo
118,137.124 - Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai
o vosso servo segundo a vossa misericórdia.
Oração do Dia: Ó Deus, Pai de bondade, que nos
redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem em Cristo a
verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro do Profeta Isaías 35,4-7a
Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo!
Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem
para vos salvar”. Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os
ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos
mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. A
terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes de água. -
Palavra do Senhor.
Comentário: A esperança é a
característica dos que creem, mesmo na provação, no sofrimento, no próprio
pecado e na tentativa, tantas vezes falha, de melhorar, de deixar o próprio
egoísmo e a própria sensualidade. O motivo profundo dessa esperança é um só:
Sim, o nosso Deus vem nos salvar (Salmo). Mas o Deus que quer “mudar” nossa
vida não nos salvará sem nossa colaboração, por limitada que seja e cheia de
defeitos. Por isso nos diz, a nós que esperamos a sua vinda: Fortalecei as mãos
cansadas, arregaçai as mangas, é chegado o momento! Os defeitos da chegada de
Deus ao coração dos homens são significados pela transformação de tantos
motivos de sofrimento e de lágrimas em motivos de alegria. Isso é obra conjunta
de Deus e do homem. Os múltiplos paraísos que o homem tenta reconstruir,
triunfando da guerra, da fome, das escravidões do trabalho, são outras tantas
etapas que conduzem o cristão ao paraíso querido por Deus. (Missal Cotidiano)
Salmo:
145,7.8-9a.9bc-10
(R.1.2a) Bendize, ó minha alma ao Senhor. Bendirei ao Senhor toda a vida!
O Senhor é fiel para sempre, faz justiça
aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os
cativos.
O Senhor abre os olhos aos cegos, o
Senhor faz erguer-se o caído o Senhor ama aquele que é justo, é o Senhor quem
protege o estrangeiro.
Ele ampara a viúva e o órfão, mas
confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus
reinará para sempre e por todos os séculos!
Segunda
Leitura: Carta de São Tiago 2,1-5
Meus irmãos: a fé que tendes em nosso Senhor Jesus Cristo
glorificado não deve admitir acepção de pessoas. Pois bem, imaginai que na
vossa reunião entra uma pessoa com anel de ouro no dedo e bem vestida, e também
um pobre, com sua roupa surrada, e vós dedicais atenção ao que está bem
vestido, dizendo-lhe: “Vem sentar-te aqui, à vontade”, enquanto dizeis ao
pobre: “Fica aí, de pé”, ou então: “Senta-te aqui no chão, aos meus pés”, não fizestes,
então, discriminação entre vós? E não vos tornastes juízes com critérios
injustos? Meus queridos irmãos, escutai: não escolheu Deus os pobres deste
mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? - Palavra do Senhor.
Comentário: A "fé em nosso Senhor
Jesus Cristo" não admite diversos pesos nem diversas medidas na estima da
dignidade dos homens, todos eles chamados a serem seus irmãos. Isto se deve
manifestar claramente na assembleia litúrgica e traduzir-se na vida social. O
Concílio denunciou fortemente o 'desprezo pelos pobres" na organização
econômica da sociedade de hoje: "Em um tempo em que o desenvolvimento da
vida econômica, coordenada e orientada de uma forma racional e humana, poderia
permitir uma atenuação nas diferenças sociais, com excessiva frequência essa
mesma vida econômica se transforma em causa de agravamento de tais diferenças
ou, em alguns lugares, até de retrocesso nas condições sociais dos fracos e de
desprezo dos pobres... E, enquanto poucos homens dispõem de um poder de decisão
bastante amplo, a muitos falta quase totalmente a possibilidade de agir por
iniciativa própria ou sob a própria responsabilidade, permanecendo muitas vezes
em condições de vida e de trabalho indignas da pessoa humana". (Missal
Cotidiano)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 7,31-37
Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou
por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da
Decápole. Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram
que Jesus lhe impusesse a mão.
Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em
seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a
língua dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer:
“Abre-te!” Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele
começou a falar sem dificuldade.
Jesus recomendou com insistência
que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles
divulgavam. Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos
mudos falar”. - Palavra
da Salvação.
Comentário:
A mão
é considerada como portadora de força. De certo modo, concentra a força da
pessoa e, através dela, é possível transmitir aos outros esta força. Desta
forma, torna-se símbolo de poder. Por isso, as pessoas aproximavam-se de Jesus,
implorando que lhes impusesse aos mãos. Essa era a maneira de usufruir da força
divina que Jesus possuía e obter o benefício da cura. De sua parte, Jesus nunca
se recusava a atender o pedido de quem lhe suplicasse a cura. O efeito da
imposição de suas mãos era imediato. Ele agia com a máxima discrição para não
suscitar um entusiasmo exagerado e atrair pessoas interessadas apenas em
aproveitar-se dele, sem aderir efetivamente ao Reino. A cura do surdo-mudo,
portanto, deu-se longe da multidão e foi seguida da ordem peremptória de não
dizer nada a ninguém. Era necessário guardar segredo a respeito do ocorrido.
Mas, como era possível manter calado quem fora surdo-mudo e agora tinha
recuperado a capacidade de falar corretamente? Como impedi-lo de proclamar, aos
quatro ventos, o benefício recebido pela imposição das mãos de Jesus? Eis por
que, quanto mais Jesus o proibia de falar, tanto mais ele narrava o ocorrido. A
constatação do povo de que Jesus fazia bem todas as coisas correspondia a
reconhecer que, pela imposição de sua mão, o Reino se fazia presente na
história humana. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
INTENÇÕES
PARA SANTA MISSA
FAÇA
SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
SANTO DO DIA:
São Liberato de Loro - 06 de setembro
INTENÇÕES PARA O
MÊS DE SETEMBRO:
Universal: Oportunidades para os jovens - Para que abundem as oportunidades de formação e
de trabalho para os jovens.
Pela evangelização: Catequistas, testemunhas da fé - Para que a vida dos catequistas seja um
testemunho coerente da fé que anunciam.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma.
Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das
Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB - Missal
Cotidiano (Paulus)
Fique com Deus e sob a
proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja
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