segunda-feira, 20 de junho de 2016

Evangelho do Dia 23/06/2016 quinta-feira 12ª Semana Comum

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21-29

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.


Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei. - Palavra da Salvação. - Palavra da Salvação.

Comentários:

O discípulo do Reino é convidado a aderir à mensagem de Jesus, de modo a deixá-la permear todos os meandros de sua existência e levá-lo a agir de maneira compatível com sua opção. Não basta uma aceitação puramente intelectual da mensagem. Nem, tampouco, limitar-se à profissão verbal da fé em Jesus. A condição de discípulo é expressa com a vida. Pautar a vida pelas palavras de Jesus é sinal de sensatez. Uma vida assim alicerçada prepara o discípulo para enfrentar toda sorte de contradições e dificuldades, sem se deixar abalar. Embora seu modo de vida o transforme em alvo de seus adversários, nem por isso ele pensa em desanimar. Antes, continua impávido seu caminho. Não pautar a vida pelas palavras de Jesus é sinal de insensatez. A condição de discípulo, neste caso, não passa de mera formalidade. Jesus não chega a ser realmente o Senhor de sua vida. Resultado, será incapaz de manter-se de pé quando sua fé for submetida à prova. Então, será revelada a fragilidade de sua opção pelo Reino. Jesus denunciou a existência de pessoas deste segundo tipo na comunidade cristã. Eles profetizavam, exorcizavam, faziam milagres em seu nome. Mas, ele mesmo declara desconhecê-los. Pelo fato de não se submeterem, realmente, à vontade do Pai do céu, seu agir aparentemente bom se tornava prática de iniquidade. Eles não eram discípulos. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Ouvir e praticar: uma receita de solidez. Quem se recusa a ouvir a Palavra de Deus, escolhe sua própria ruína. Mas quem ouve a Palavra e não a põe em prática, terá idêntico destino. Quando decidiram construir a usina nuclear de Angra dos Reis, RJ, escolheu-se o local que os indígenas chamvam Itaorna. E os técnicos (sempre eles!) não levaram em conta que, etimologicamente, esse nome significava “pedra podre”. Quando a edificação subiu, o terreno começou a ceder, exigindo um custo muito elevado na injeção de concreto para sustentar os alicerces. Jesus fala de duas casas: uma construída sobre a areia, outra sobre a rocha firme. Com os ventos e as chuvas da estação, a primeira desmoronou, enquanto a segunda ficava de pé. Com essas imagens, o Mestre quer mostrar que nossa vida não terá solidez sem os fundamentos de sua Palavra. Hoje, as famílias sofrem pesado ataque do demônio, que se vale da televisão para injetar nas artérias familiares as toxinas do consumismo, do hedonismo (busca do prazer sem freios), da mentira, da violência, do egoísmo e – por que não falar? – da futilidade. Especialmente nas novelas, todos os valores familiares são objeto de zombaria e de desprezo. Valores como fidelidade, virgindade, dedicação ao trabalho, sacrifício pelos outros, etc., são sistematicamente contestados. Ao mesmo tempo, estimula-se o homossexualismo, a esperteza dos ladrões de casaca, a rebeldia dos filhos e o direito ilimitado de seguir as próprias paixões. A coisa é tão clara e explícita, tão demoníaca, que deveríamos perguntar por que motivo os pais ainda ligam a TV para seus próprios filhos... É claro que a “palavra” do paganismo semeada pelos meios de comunicação está ocupando o lugar da Palavra de Deus em tantas famílias. Os responsáveis edificam sobre areia movediça. A catástrofe é questão de tempo. Quando o Edifício Palace 2 ruiu, no Rio, o responsável foi devidamente crucificado. Mas os pais que expõem seus filhos a esse cruel bombardeio de paganismo cometem um crime muito mais grave, comprometendo a salvação eterna daqueles que Deus lhes confiou. Até quando ficarão inconscientes? (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



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