Prefácio Comum ou dos Santos - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Memória Obrigatória: MARIA
MADALENA
Antífona: Antífona: João 20,17 - O Senhor disse a Maria
Madalena: Vai a meus irmãos e anuncia-lhes: Subo a meu Pai e vosso Pai, a meu
Deus e vosso Deus.
Oração do Dia: Ó Deus, o vosso Filho confiou a Maria Madalena o primeiro
anúncio da alegria pascal; dai-nos, por suas preces e a seu exemplo, anunciar
também que o Cristo vive e contemplá-lo na glória de seu reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Cântico
dos Cânticos 3,1-4a
Eis o que diz a noiva: Em meu leito, durante a noite,
busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. Vou levantar-me e
percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o,
e não o encontrei. Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade.
“Vistes porventura o amor de minha vida?” E logo que passei por eles, encontrei
o amor de minha vida. - Palavra do Senhor.
Salmo: 62(63),2.3-4.5-6.8-9
(R. 2b)
A minh'alma
tem sede de vós, Senhor!
Sois vós, ó Senhor,
o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós,
minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!
Venho, assim,
contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais
do que a vida e por isso meus lábios vos louvam.
Quero, pois, vos
louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como
em grande banquete de Festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para
vós meu louvor!
Para mim fostes
sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em
vós; com poder vossa mão me sustenta.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo João 20,1-2.11-18
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de
Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha
sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e
o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do
túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. Maria estava do lado de fora do
túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu,
então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de
Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: “Mulher, por que
choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. Tendo
dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus.
Jesus perguntou-lhe:
“Mulher, por que choras? A quem
procuras?”
Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se
foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. Então
Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabunni” (que
quer dizer: Mestre). Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do
Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu
Deus e vosso Deus”. Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o
Senhor”, e contou o que Jesus lhe tinha dito. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Este
Evangelho nos mostra o surpreendente amor que Maria Madalena tinha por Jesus e
a consequente experiência que ela faz da presença do Ressuscitado em sua vida,
que a levou a exclamar “Mestre” e a segurá-lo a ponto de o próprio Ressuscitado
pedir-lhe que não o segurasse, pois ainda não havia subido para junto de Deus.
De fato, somente quem ama verdadeiramente a Jesus o reconhece como verdadeiro
Mestre e faz a experiência de sua presença viva e amorosa no seu dia a dia. Mas
esta experiência necessariamente faz da pessoa um evangelizador. Assim que
Maria Madalena fez a experiência do encontro pessoal com Jesus Ressuscitado,
foi anunciar esta verdade. (CNBB)
Os
discípulos começaram a se dar conta da ressurreição do Senhor, ao se depararem
com o sepulcro vazio. Maria Madalena, alarmada, pensou que o corpo de Jesus
tivesse sido retirado, à surdina, e colocado num outro lugar. Pedro, tendo
acorrido para se inteirar dos fatos, apenas constatou onde estavam o lençol e
os demais panos com que Jesus havia sido envolvido. O discípulo amado, este
sim, começou a perceber que algo de muito extraordinário havia acontecido. Por
isso, foi capaz de passar da constatação do sepulcro vazio à fé: "Ele viu
e acreditou". O sepulcro vazio, por si só, não podia servir de prova para
a ressurreição do Senhor. Seria sempre possível acusar os cristãos de fraude.
Poderiam ter dado sumiço ao cadáver de Jesus, e sair dizendo que ele
ressuscitara. Era preciso ir além e descobrir, de fato, onde estava o corpo do
Mestre. O discípulo amado, de imediato, cultivou a esperança de encontrar-se
com o Senhor. Sua fé consistiu na certeza de que o Mestre estava vivo, não no
sepulcro, porque ali não era o seu lugar. Senhor da vida, não poderia ter sido
derrotado pela morte. Filho amado do Pai, as forças do mal não poderiam
prevalecer sobre ele. Embora sem ter chegado ao pleno conhecimento do fato, a
fé na ressurreição despontava no coração do discípulo amado. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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