Agnes Gouxha
Bojaxhiu, madre Teresa de Calcutá, nasceu, no dia 27 de agosto de 1910, em Skopje,
Iugoslávia, de pais albaneses. Seus pais, Nicolau e Rosa, tiveram três filhos.
Na época escolar, Agnes tornou-se membro de uma associação católica para
crianças, a Congregação Mariana, onde cresceu em ambiente cristão. Aos doze
anos, já estava convencida de sua vocação religiosa, atraída pela obra dos
missionários.
Agnes pediu para
ingressar na Congregação das Irmãs de Loreto, que trabalhavam como missionárias
em sua região. Logo foi encaminhada para a Abadia de Loreto, na Irlanda, onde
aprenderia o inglês e depois seria enviada à Índia, a fim de iniciar seu
noviciado. Feitos os votos temporários em 24 de maio de 1931 e os perpétuos em
24 de maio de 1937, adotou o nome Teresa, em homenagem à carmelita francesa,
Teresa de Lisieux, padroeira dos missionários.
Primeiramente, irmã
Teresa foi incumbida de ensinar história e geografia no colégio da Congregação,
em Calcutá. Essa atividade exerceu por dezessete anos. Cercada de crianças, filhas
das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saia à
rua: pobreza generalizada, crianças e velhos moribundos e abandonados, pessoas
doentes sem a quem recorrer.
O dia 10 de setembro de 1946 ficou
marcado na sua vida como o "dia da inspiração". Numa viagem de trem
ao noviciado do Himalaia, percebeu que deveria dedicar toda a sua existência
aos mais pobres e excluídos, deixando o conforto do colégio da Congregação.
E assim fez. Irmã
Teresa tomou algumas aulas de enfermagem, que julgava útil a seu plano, e
misturou-se aos pobres, primeiro na cidade de Motijhil. A princípio, juntou
cinco crianças de um bairro miserável e passou a dar-lhes escola. Passados dez
dias, já se somavam cinquenta crianças. O seu trabalho começou a ficar
conhecido e a solidariedade do povo operava em seu favor, com donativos e
trabalho voluntário.
“Todas
as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As
palavras que não dão luz aumentam a escuridão”.
Para irmã Teresa, o
trabalho deveria continuar a dar frutos sem depender apenas das doações e dos
voluntários. Seria necessário às suas companheiras que tivessem o espírito de
vida religiosa e consagrada. Logo, uma a uma ouviram o chamado de Deus para
entregarem-se ao serviço dos mais pobres. Nascia a Congregação das Missionárias da Caridade, com seu
estatuto aprovado em 1950. E ela se tornou madre Teresa, a superiora.
As missionárias
saíram às ruas e passaram a recolher doentes de toda espécie. Para as irmãs
missionárias, cada doente, cada corpo chagado representava a figura de Cristo,
e sua ajuda humanitária era a mais doce das tarefas. Somente com essa filosofia
é que as corajosas irmãs poderiam tratar doentes de lepra, elefantíase,
gangrena, cujos corpos, em putrefação, eram imagens horrendas que exalavam
odores intoleráveis. Todos eles tinham lugar, comida, higiene e um recanto para
repousar junto às missionárias.
“O
senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também
não. Só por amor se pode dar banho a um leproso”.
Reconhecido
universalmente, o trabalho de madre Teresa rendeu-lhe um prêmio Nobel da Paz,
em 1979. Esse foi um dos muitos prêmios recebidos pela religiosa devido ao seu
trabalho humanitário. Nesse período, sua obra já se havia espalhado pela Ásia,
Europa, África, Oceania e Américas.
No dia 5 de setembro
de 1997, Madre Teresa veio a falecer, na Índia. A comoção foi
mundial. Uma fila de quilômetros formou-se durante dias a fio, diante da igreja
de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava sendo velado. Ao fim de uma
semana, o corpo da madre foi trasladado ao estádio Netaji, onde o cardeal
Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a missa de corpo
presente.
“O
importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”.
Em 19 de outubro de
2003, o papa João Paulo II, seu amigo pessoal, ao comemorar o jubileu de prata
do seu pontificado, beatificou madre Teresa de Calcutá, reconhecida mundialmente como a "Mãe dos
Pobres", padroeira dos pobres e incapacitados. Na emocionante
solenidade, o sumo pontífice disse: "Segue viva em minha memória sua diminuta figura, dobrada por
uma existência transcorrida a serviço dos mais pobres entre os mais pobres,
porém sempre carregada de uma inesgotável energia interior: a energia do amor
de Cristo". Canonizada pelo papa Francisco em 04 de setembro de 2016.
ORAÇÃO: Mantenha seus olhos
puros para que Jesus possa olhar através deles. Mantenha sua língua pura para que Jesus
possa falar por sua boca. Mantenha suas mãos puras para que Jesus
possa trabalhar com suas mãos. Mantenha sua mente pura para que Jesus
possa pensar seus pensamentos em sua mente. Mantenha seu coração puro para que Jesus
possa amar com seu coração. Peça a Jesus para viver sua própria vida
em você porque, Ele é a Verdade da humildade, Ele é a Luz da caridade, Ele é a Vida da
santidade.
A falta de amor é a maior
de todas as pobrezas.
(Madre Tereza de
Calcutá)
Fonte:
Edições Paulinas - Wikipédia
Foto retirada da internet
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