Semana da Epifania - 2ª Semana do Saltério
Prefácio da Epifania ou do Natal - Ofício do dia do Tempo
do Natal
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” – São Marcos
Antífona: Gálatas 4,4-5 - Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos.
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, pelo vosso Filho nos fizestes nova
criatura para vós. Dai-nos, pela vossa graça, participar da divindade daquele
que uniu a vós a nossa humanidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Primeira Carta de São João 5,14-21
Caríssimos: esta é a confiança que temos em Deus: se lhe
pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos
que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que
havíamos pedido.
Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à
morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isto, se, de fato, o pecado
cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a
respeito deste que eu digo que se deve rezar. Toda iniquidade é pecado, mas
existe pecado que não conduz à morte.
Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca. Aquele
que é gerado por Deus o guarda, e o Maligno não o pode atingir. Nós sabemos que
somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno. Nós
sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele
que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo.
Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. -
Palavra do Senhor.
Comentário: Com seu convite à prece confiante, João acentua uma
qualidade fundamental da oração: submeter nossa súplica ao beneplácito de Deus.
A prece do cristão deve pedir sobretudo o perdão e a salvação dos pecadores. O
Senhor quer; com efeito, "que o ímpio se converta de seu caminho e
viva" (Ez 33,11). Totalmente inútil pedir "para o pecado que leva à
morte", próprio daquele que, conhecida a luz, prefere as trevas, rejeita a
verdade, obstina-se no mal. É o pecado contra o Espírito Santo, de que fala
Jesus, "que não terá perdão eternamente" (Mc 3,29). A referência ao
pecado evoca no apóstolo a feliz realidade, o autêntico privilégio do cristão
de "não pecar", porque "nascido de Deus", com a condição de
ser fiel à sua vocação, fugindo do mundo que "está sob o poder do
maligno".
(Missal Cotidiano)
Salmo:
149, 1-2.
3-4. 5.6a.9b (R.4a) O Senhor ama seu povo, de verdade.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o
seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se
rejubile no seu Rei!
Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e
coroa com vitória os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória, e
cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a
glória para todos os seus santos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3,22-30
Naquele tempo, Jesus foi com seus discípulos para a
região da Judéia. Permaneceu aí com eles e batizava. Também João estava
batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as
pessoas e eram batizadas.
João ainda não tinha sido posto no cárcere. Alguns
discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação.
Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do
qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.
João respondeu: “Ninguém pode
receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos sois
testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’.
É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta,
enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é
completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
missão de Jesus não significa uma oposição ou uma concorrência com a missão de
João Batista, antes a sua continuidade e o seu complemento. Assim é que devemos
compreender a Igreja de hoje como uma Igreja Ministerial, na qual os diferentes
ministérios não significam uma oposição entre si ou uma concorrência entre
eles, relevando uma hierarquia entre os diferentes ministérios da Igreja, mas
sim uma continuidade da missão do próprio Cristo e como realidades que se
complementam na única e permanente missão da Igreja que é a evangelização, e
isso só é possível quando buscamos criar uma verdadeira comunhão dentro da
Igreja, como havia entre Jesus e João Batista. (CNBB)
Os
discípulos de João Batista interpretaram a atividade messiânica de Jesus como
sendo uma espécie de concorrência ao Mestre. É como se Jesus estivesse
usurpando algo próprio de João Batista e ocupando o lugar dele. Coube a João
Batista desfazer este mal-entendido e explicitar a relação entre ele e Jesus. O
Batista jamais se apresentara como sendo o Messias. Sua missão consistia apenas
em ser o Precursor dele. Sua relação com o Messias Jesus era comparada à do
amigo com o esposo. Alegrava-se com a presença do esposo; dava-se por
satisfeito sabendo que o Messias anunciado estava em ação e era bem aceito pelo
povo. João Batista partia do pressuposto de que era hora de o Messias Jesus
crescer e manifestar-se, o mais amplamente possível. Quanto a ele, João, podia
dar por concluída sua tarefa e, portanto, cair no esquecimento. Esta decisão
não lhe causava ressentimentos, porque tinha consciência de ter cumprido a sua
missão. A humildade de João Batista encontrou correspondência na humildade de
Jesus. Toda a sua ação apontaria para o Pai e visaria fazer o Reino de Deus
resplandecer na História. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
Vinde
e auxiliai-nos, Senhor.
1.
Senhor, fazei resplandecer na Igreja a pobreza
evangélica.
2.
Concedei a todas as pessoas e povos a liberdade e a
paz.
3.
Conduzi ao caminho da salvação os que estão longe
de vós.
4.
Iluminai nossos passos com a luz que brilhou para
nós no batismo.
5.
Educai pais e padrinhos para a vida de oração com
seus filhos e afilhados.
INTENÇÕES PARA O
MÊS DE JANEIRO:
Universal – Promover a paz: Para que as pessoas de diferentes
tradições religiosas e todos os homens de boa vontade colaborem na promoção da
paz.
Pela evangelização – Ano da vida
consagrada: Para que
neste ano dedicado à vida consagrada, as consagradas e os consagrados descubram
a alegria de seguir a Cristo e se dediquem zelosamente ao serviço dos pobres.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo do Natal: A salvação prometida por Deus aos
homens em suas mensagens aos patriarcas e profetas, torna-se realidade concreta
na vinda de Jesus o salvador. O eterno Filho de Deus, feito homem, é a mensagem
conclusiva de Deus aos homens: ele é aquele que salva.
O nascimento
histórico de Jesus em Belém é o sinal de nosso misterioso nascimento à vida
divina. O Filho de Deus se fez homem para que os homens se pudessem
tornar filhos de Deus. Este nascimento é o início de nossa salvação, que se
completará pela morte e ressurreição de Jesus. No pano de fundo do Natal já se
entrevê o mistério da Páscoa. Os dias que vão do Natal à Epifania e ao Batismo
do Senhor devem ajudar-nos a descobrir em Jesus Cristo a divindade de nosso
irmão e a humanidade de nosso Deus. Os textos litúrgicos deste tempo convidam à
alegria, mas apresentam também riqueza de doutrina. Convidam-nos constantemente
a dar graças pelo misterioso intercâmbio pelo qual participamos da vida divina
de Cristo. Enquanto nos faz participantes do amor infinito de Deus, que se
manifestou em Jesus, a celebração do Natal abre-nos à solidariedade profunda
com todos os homens.
Para a celebração
Tempo de
Natal começa com as primeiras Vésperas de Natal e termina no domingo depois da
Epifania, ou seja, o domingo que cai após o dia 6 de janeiro.
A liturgia do
Natal do Senhor caracterizada pela celebração das três Missas natalinas
(meia-noite, de manhã. durante o dia), inicia-se com a Missa vespertina
"na vigília", que faz parte da solenidade.
A solenidade
do Natal prolonga sua celebração por oito dias contínuos, que são indicados
como Oitava de Natal. Esta é assim ordenada:
No domingo
imediatamente após o Natal celebra-se a festa da sagrada Família; nos anos em
que falta esse domingo, celebra-se esta festa a 30 de dezembro;
26 de
dezembro é a festa de santo Estevão, protomártir;
27 de
dezembro é o dia da festa de são João, apóstolo e evangelista;
28 de
dezembro celebra-se a festa dos Santos Inocentes;
os dias 29,
30 e 31 de dezembro são dias durante a oitava, nos quais ocorrem também
memórias facultativas;
no dia 1º de
janeiro, oitava de Natal, celebra-se a solenidade de Maria, Mãe de Deus, na
qual também se comemora a imposição do santo nome de Jesus.
As festas
acima enumeradas, quando caem em domingo, deixam o lugar à celebração do
domingo; se, porém, em algum lugar forem celebradas como
"solenidades", neste caso têm precedência sobre o domingo. Fazem
exceção as festas da sagrada Família e do Batismo do Senhor; que tomam o lugar
do domingo.
Os dias de 2
de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor (domingo depois
da Epifania) são considerados dias do Tempo de Natal. Entre 2 e 5 de janeiro
cai, habitualmente, o II domingo depois de Natal; a 6 de janeiro celebra-se a
solenidade da Epifania do Senhor. Nas regiões em que esta solenidade não é de
preceito, sua celebração é transferida para 2 e 8 de janeiro, conforme normas
particulares anexas a essa transferência.
Com a festa
do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) termina o Tempo natalino e
principia o Tempo comum (segunda-feira da 1ª semana); portanto, omitem-se as
férias que naquele ano não podem ter celebração.
Para a celebração da Eucaristia nas
férias do Tempo natalino:
os dias 29,
30 e 31 de dezembro (que fazem parte da oitava de Natal) tem formulário próprio
para cada dia (Oracional + Lecionário). A memória designada para esses dias (29
e 31) no calendário perpétuo pode achar lugar na Missa da oitava, substituindo
a coleta dessa Missa pela do santo (ver n. 3);
os dias de 2
de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor têm um Oracional
próprio (Missal), disposto segundo os dias da semana (isto é da segunda-feira
ao sábado), com um ciclo fixo de leituras (Lecionário) que segue os dias do
calendário; a "coleta" muda conforme a indicação lá referida.
Diz-se o
Glória nas Missas durante a oitava de Natal. O Prefácio que dá início à Oração
eucarística (I,II, III) é próprio do Tempo do Natal-Epifania:
o de Natal
(com três textos à escolha) é rezado durante a oitava e nos outros dias do
Tempo natalino;
o da Epifania
diz-se nos dias que vão da solenidade da Epifania ao sábado que precede a festa
do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania).
A cor das
vestes litúrgicas nas Missas feriais do Tempo natalino é a branca.
Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o
Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades,
pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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CATEQUESE CRISTÃ
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