sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Por que a Igreja Católica cultua os santos?

1 - Por que a igreja insiste tanto na devoção aos santos ao invés de ganhar tempo falando mais de Jesus e de sua palavra salvífica?

2 - Não é só Deus que sabe quem deve ou não ser santo? A Igreja arruma santos demais, estão tomando o lugar de Jesus Cristo.

Como não foi o primeiro e-mail que recebi com perguntas quase idênticas, decidi postar a resposta para assim orientar um maior número de pessoas.


Então vamos a sua primeira: “Porque a igreja insiste tanto na devoção aos santos ao invés de ganhar tempo falando mais de Jesus e de sua palavra salvífica?

Se você observar verá que a Igreja diariamente na celebração da Santa Missa não faz outra coisa a não ser falar sobre Jesus, sobre sua Palavra de Salvação. Esporadicamente quando da festa de um padroeiro ou mártir - aquele que deu a vida por amor a Jesus -, a Igreja dá uma ênfase ao santo, não para que ele tome o lugar de Jesus – até porque isso jamais acontecerá – mas para que seguindo seu exemplo possamos glorificar a Jesus.

Com relação a sua segunda pergunta: “Não é só Deus que sabe quem deve ou não ser santo? A Igreja arruma santos demais, estão tomando o lugar de Jesus Cristo.”

Com relação a tomar o lugar de Jesus já esclarecemos anteriormente, agora vamos nos centrar na questão de quem deve ser santo. Primeiro falou o próprio Deus: “sede santos porque eu sou santo”, depois veio Jesus: “sede santos porque o Pai é santo”, e por último São Paulo: “sem a santidade ninguém verá a Deus”.

Diante do que está escrito na Sagrada Escritura nós não temos muitos santos, ao contrario, temos poucos já que a ordem é que todos sejam santos.

Quando a Igreja Católica declara alguém santo ou santa não é com a finalidade de endeusar o declarado, mas sim, que nos espelhemos no seu testemunho de vida.

Ao recebermos o Batismo passamos a ser tempo do Espírito Santo, e segundo o próprio Jesus se alguém o ama, guarda a sua palavra, e assim agindo será amado por Deus. Em Mateus 14,23 Jesus afirma que Ele e o Pai virão e farão morada naqueles que ouvem e põem em pratica os seus mandamentos.

Daí podemos afirmar: já que a Trindade é Santa, santo também o é o templo por ela abitada, não nos tornamos santos por nossos méritos, nem tampouco porque a Igreja declarou, mas sim, porque fazendo a vontade do Pai e por um ato de pura misericórdia de Deus, alcançamos um grau elevado de intimidade com aquele que é o único caminho e a única verdade que nos conduz a vida eterna.

O que a Igreja faz ao declarar um santo é apenas utilizar-se dessa misericórdia de Deus para cumprir o seu ministério que é levar o evangelho e todas as criaturas através do testemunho de vida.

Resumindo podemos dizer que a Igreja não declara um santo, apenas reconhece que a vida dele foi pautada na Palavra de Cristo.

Texto: Ricardo e Marta

Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

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Um comentário :

  1. Para completar o texto e, em oposição àqueles da Reforma, procurem nos textos sagrados onde Jesus diz: "Não dizeis vós: ó Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, pois sabei que Deus não o é de mortos mas de vivos". Pois sempre dizem que os santos são mortos. E, por favor, não venham com essa história de "maldosos" pois vocês não têm como julgar a intenção de quem comentou.

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