São Francisco
de Paula nasceu em 27 de março de
1416 na cidade de Paola na Itália
e faleceu em 2 de abril de 1507 em Plessis-les-Tours na França. Filho de Tiago
e Viena humildes agricultores muitos fervorosos na fé. Ainda menino ingressou
no Convento Franciscano de São Marcos, não demorando muito, pois se retirou
para viver como ermitão em uma gruta. Aos 19 anos fundou um mosteiro que deu
origem a Ordem dos Mínimos em 1435.
Tiago pai de
São Francisco de Paula era um simples lavrador que extraia do campo o sustento
da família. Muito católico, tinha o costume de rezar enquanto trabalhava, fazia
seguidos jejuns, penitências e praticava boas obras. Sua esposa chamava-se
Viena e, como ele, era boa, virtuosa e o acompanhava nos preceitos religiosos.
Demoraram a ter um filho, tanto que pediram a são Francisco de Assis pela
intercessão da graça de terem uma criança, cuja vida seria entregue a serviço
de Deus, se essa fosse sua vontade. E foi o que aconteceu: no dia 27 de março
de 1416, nasceu um menino que recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao Santo
de Assis.
Aos onze
anos, Francisco foi viver no Convento dos Franciscanos de Paula, dois anos
depois vestiu o hábito, mas teve de retornar para a família, pois estava com uma
grave enfermidade nos olhos. Junto com seus pais, pediu para que São Francisco
de Assis o ajudasse a ficar curado. Como agradecimento pela graça concedida, a
família seguiu em peregrinação para o Santuário de Assis, e depois a Roma.
Nessa viagem, Francisco recebeu a intuição de tornar-se um eremita. Assim, aos
treze anos foi dedicar-se à oração contemplativa e à penitência nas montanhas
da região.
Viveu por
cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo
como travesseiro uma pedra. Foi encontrado por um caçador, que teve seu
ferimento curado ao toque das mãos de Francisco, que o acolheu ao vê-lo ferido.
Depois disso,
começou a receber vários discípulos desejosos de seguir seu exemplo de vida
dedicada a Deus. Logo Francisco de Paula, como era chamado, estava à frente de
uma grande comunidade religiosa. Fundou primeiro, um mosteiro e com isso
consolidou uma nova ordem religiosa, a que deu o nome de "Irmãos Mínimos". As Regras foram
elaboradas por ele mesmo. Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor
da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida
da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem a eles.
Milhares de
homens decidiram abandonar a vida do mundo e foram para o mosteiro de Francisco
de Paula, por isso teve de fundar muitos outros. A fama de seus dons de cura,
prodígios e profecia chegou ao Vaticano, e o papa Paulo II resolveu mandar um
comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. E elas
estavam, constatou-se que São Francisco de Paula era portador de todos esses
dons. Ele previu a tomada de Constantinopla pelos Turcos, muitos anos antes que
fosse sequer cogitada, assim como a queda de Otranto e sua reconquista pelos
cristãos.
Certa vez lhe apareceu o Arcanjo São Miguel, seu protetor
e da nascente Ordem, trazendo-lhe uma espécie de ostensório em que aparecia o
sol num fundo azul e a palavra Caridade, que o Arcanjo recomendou que o Santo
tomasse como emblema de sua Ordem. Francisco passava as noites em prece, mal
dormindo sobre umas pranchas. Observava uma quaresma perpétua, às vezes comendo
a cada oito dias, tendo mesmo passado uma quaresma toda sem alimento, à
imitação de Nosso Senhor. Seu hábito era de um tecido grosseiro, que ele
portava de dia e de noite, mas que nem por isso deixava de exalar agradável
odor. Seu rosto, sempre tranqüilo e ameno, parecia não se ressentir das
austeridades que praticava nem dos efeitos da idade, pois era cheio, sereno e
rosado.
Diz à
tradição que os poderosos da época tinham receio de suas palavras proféticas,
por isso, sempre que São Francisco solicitava ajuda para suas obras de
caridade, era prontamente atendido. Quando não o era, ele dizia que não deviam
esquecer que Jesus dissera que depois da morte eles seriam inquiridos sobre o
tipo de administração que fizeram aqui na terra, e só essa lembrança era o
bastante para receber o que havia pedido para os pobres.
Embora analfabeto, pregava com tanta sabedoria que
pasmava a quem o ouvia. E como tinha em grau heróico a virtude da sabedoria e
as virtudes cardeais – prudência, justiça, temperança e fortaleza –, brilhavam
elas em seu modo de ser e agir, como também em suas palavras. Por isso, sem o
menor constrangimento podia conversar e dar conselhos a Papas, reis e grandes
deste mundo.
Depois, o
papa Sixto IV mandou que São Francisco de Paula fosse à França, pois o rei,
Luís XI, estava muito doente e desejava preparar-se para a morte ao lado do
famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer,
restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou São Francisco de
Paula diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
São Francisco
de Paula teve a felicidade de ver a Ordem
dos Irmãos Mínimos aprovada pela Santa Sé em 1506. Ele morreu aos noventa e
um anos de idade, no dia
2 de abril de 1507, na cidade francesa de Plessis-les-Tours, onde havia fundado outro mosteiro. A
fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o
papa Leão X autorizou o culto de São Francisco de Paula, cuja festa litúrgica
ocorre no dia de sua morte.
ORAÇÃO: São Francisco de Paula, que
vos distinguistes na Igreja pelo grande espírito de penitência, e em vida
convertestes tantos pecadores com vossa palavra, socorrestes tantos
necessitados com os vossos prodígios, alcançai-nos também aversão aos vícios e
verdadeira contrição dos nossos pecados. Vós que fizestes tudo por caridade, e
pela caridade reconciliastes tantos homens faze-nos abandonar o ódio e a
inimizade, concedei a paz a cada um de nós, às nossas famílias e ao mundo
inteiro, e fazei que também nós, seguindo vosso exemplo, nos amemos uns aos
outros como irmãos e amemos a Deus sobre todas as coisas. Amém. São Francisco
de Paula, rogai por nós!
Adaptação:
Ricardo e Marta
Fonte:
Edições Paulinas - Wikipédia
Foto
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Fique
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Ricardo Feitosa e
Marta Lúcia
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