O carnaval tornou-se um curto período de divertimento mais
intenso, antecedendo imediatamente à Santa Quaresma, que é um período de
quarenta dias durante o qual os cristãos enfatizam penitências, jejuns e orações
em preparação para a maior festa litúrgica do ano - a Páscoa.
Antigamente, durante a Quaresma, os cristãos se abstinham
totalmente de divertimentos. Assim, aos poucos entrou o costume de
divertimentos mais intensivos nos dias anteriores a este período sacro de
quarenta dias. Estes dias de divertimento receberam o nome de carnaval.
Como cristão o que devemos
pensar do carnaval?
Sem dúvida, não podemos aplaudir divertimentos desenfreados.
Temos que lamentar especialmente nesta época a intemperança, o abuso de drogas
e a falta de pudor, que deixam enormes estragos no corpo e nas consciências das
pessoas. Num mundo que já perdeu há muito tempo o sentido do pecado, a falta da
dimensão sobrenatural em nossas vidas reduz a violação da Lei de Deus ao
horizonte meramente humano, com as mais funestas consequências. Este horizontalismo
nos leva a negação do pecado e é responsável por uma série de distorções no
relacionamento social e religioso.
O cristão deve reagir contra os excessos do carnaval,
evitando participar em divertimentos que ele sabe serem pecaminosos. É
importante ressaltar que a Igreja Católica não é, em si, contra o divertimento
sadio. Deus, mediante sua Igreja, quer ver seus filhos e filhas felizes. O que
a Igreja condena são os excessos cometidos no carnaval. A embriaguez, a droga,
a falta de pudor e os pecados cometidos contra o sexto mandamento de Deus, e o
consequente comportamento descontrolado.
Os resultados destes excessos aparecerão nos meios de comunicação social
na Quarta-feira de Cinzas, com muitos mortos em acidentes evitáveis, pessoas
feridas e machucadas fisicamente e espiritualmente.
As festas carnavalescas abrigam uma gama extraordinariamente
diversificada de ingredientes, desde o mais erótico ao inocente. O bom senso de
cada um, e a consciência formada hão de indicar, aos que preferem carnaval,
aquilo que devem utilizar, e aquilo de que se devem abster.
A alegria é boa quando não
nos afasta de Deus.
O divertimento é bom e útil para o nosso equilíbrio
emocional. Pois, que haja um bom carnaval, mas não haja excessos no carnaval. O
cristão tem que evitar divertimentos que envolvem atos obscenos e vulgares,
prazeres ilícitos, toda forma de violência e, em geral, tudo que causa
depravação.
A Lei de Deus não está
suspensa durante o carnaval,
muito pelo contrário, é o cumprimento desta Lei que leva à
verdadeira felicidade. Portanto, que haja um bom e animado carnaval, sem
exageros na bebida alcoólica, sem violência e imoralidades.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc
Donald
Redentorista e Assessor da
CNBB Reg. NE1
Adaptação do texto: Carnaval
e a Lei de Deus
arquidiocesedefortaleza.org.br/atualidades/artigos/artigo-carnaval-e-a-lei-de-deus/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+arqfortaleza+%28Arquidiocese+de+Fortaleza%29
Foto retirada da internet
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Fique com Deus e sob a
proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja
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obrigado.
Como tinham que se abster de carne na quaresma veio o costume de abusar da carne na véspera: a terça-feira, chamada de terça gorda. Então deram o nome: carne-vale, vale comer carne. Então, já que se abusava da carne da refeição passaram também a abusar da carne sexual e estenderam a comemoração à segunda-feira e também ao domingo anterior. Aí foram estendendo, estendendo os dias e os abusos a toda sorte de desregramento até perder a graça e as pessoas passarem a evitar esta festa que passou a encerrar risco grande de conflitos pessoais e acidentes.
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