2ª Semana da Quaresma - 2ª Semana do Saltério
Festa: CÁTEDRA DE SÃO PEDRO APÓSTOLO
Prefácio dos Apóstolos I ou II - Ofício da festa - Glória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São
Lucas
Branco:
Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa,
etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Antífona: Lucas 22,32 - O Senhor disse a Simão
Pedro: Roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, por tua vez,
confirma os teus irmãos.
Oração do Dia: Concedei, ó Deus todo poderoso, que nada nos possa abalar,
pois edificastes a vossa Igreja sobre aquela pedra que foi a profissão de fé do
apóstolo Pedro. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Primeira Carta de São Pedro 5,1-4
Exorto aos
presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos
sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: Sede pastores
do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração
generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles
que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. Assim, quando
aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória. - Palavra do Senhor.
Comentário: O código de deveres
domésticos estende-se agora de maneira explícita aos deveres mútuos de
dirigentes e membros da Igreja. Os anciãos da comunidade são alvo da primeira
exortação e suas funções na Igreja são esclarecidas: seu ministério deve ser
exercido de bom grado; seus motivos devem ser nobres, não mercenários; seu
exercício de liderança seve ser de apoio, não de poder autoritário. Neste
conselho característico, a primeira carta de Pedro reflete a tradição comum no
Novo Testamento sobre a qualidade de liderança que é valorizada na Igreja: os
Evangelhos nos dão o conselho de Jesus para ser servos uns dos outros (Mc 10,42-45);
os deveres do epíscopo em 1Tm 3,3 advertem contra a cobiça como motivo para o
ministério; Ef 4,11-16 também nos ensina que os dirigentes são chamados a
missões especiais, mas que não negam a igualdade cristã do batismo. É evidente
que a Igreja primitiva era sensível às dificuldades que o poder autoritário
causaria a sua catequese batismal de liberdade, dignidade e igualdade de todos
os cristãos (Gl 3,28). A liderança não era e não é um múnus fácil na Igreja e,
por isso, é feita menção especial às preocupações do pastor supremo pelo
rebanho. O serviço fiel receberá uma recompensa especial (v. 4, cf. 2Tm 4,1; Mt
19,28; 24,25-47) Alternativamente, é lembrado aos membros da Igreja que tenham
respeito pelas funções e autoridade de seus pastores (v.6) a fim de não
impossibilitar o ministério de liderança. Embora todos sejamos livres e iguais
em Cristo, sabe a nós mostrar que, como povo livre, servimos a Deus com uma
vida ordeira e responsável (cf. Rm 6,16-18). Assim, nossa liberdade nos leva à
humanidade e a laços estreitos com a Igreja. O chamado à humildade e à
obediência deve ser visto em ligação com os conselhos dados na carta toda: como
os cristãos devem ser bons cidadãos do Estado, bons membros da família e
membros responsáveis da Igreja cristã. Nessa exortação, há certo apelo à
propaganda de uma vida justa e ordeira, dando a entender que os cristãos são
membros muito bons e abnegados de qualquer parte da sociedade. (Missal
Cotidiano)
Salmo:
22
(23),1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 1) O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta
coisa alguma.
O Senhor é o pastor que me conduz; não
me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a
descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
Ele me guia no caminho mais seguro, pela
honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu
temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
Preparais à minha frente uma mesa, bem à
vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
Felicidade e todo bem hão de seguir-me,
por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus 16,13-19
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de
Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros
ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem
dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não
foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso
eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a
minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te
darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado
nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Os
valores que Jesus pregou durante toda a sua vida e que chegaram até nós graças
ao trabalho apostólico não podem ser somente objetos do nosso conhecimento, mas
precisam ser encarnados na nossa vida e na nossa história. Esses valores
precisam de uma mediação institucional para fazer parte da vida das pessoas.
Jesus Cristo escolheu como mediação para essa encarnação a Igreja, conforme nos
revela o Evangelho de hoje. Deste modo, fica claro para todos nós qual é o
papel da Igreja e de todos os seus membros no processo de construção do Reino
de Deus, como também a responsabilidade de todos no sentido de procurar fazer
com que cada vez mais a Igreja seja fiel aos ensinamentos de Jesus. (CNBB)
A
missão de liderança confiada a Pedro exigiu dele uma explicitação de sua fé.
Antes de assumir o papel de guia da comunidade, foi preciso deixar claro seu
pensamento a respeito de Jesus, de forma a prevenir futuros desvios. Se tivesse
Jesus na conta de um messias puramente humano, correria o risco de transformar
a comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus
a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino
acontecer. Se o considerasse um dos antigos profetas reencarnados,
transformaria a Boa-Nova do Reino numa proclamação apocalíptica do fim do
mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos tempos,
muitos profetas do passado haveriam de reaparecer. Se a fé de Pedro fosse
imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o risco
de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal que
perdeu seu sabor, ou uma luz posta no lugar indevido. Só depois que Pedro
professou sua fé em Jesus, como o “Messias, o Filho do Deus vivo”, foi-lhe
confiada a tarefa de ser “pedra” sobre a qual seria construída a comunidade dos
discípulos: a sua Igreja. Entre muitos percalços, esse apóstolo deu provas de
sua adesão a Jesus, selando o seu testemunho com a própria vida, demonstração
suprema de sua fé. Portanto, sua missão foi levada até o fim. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA
Cátedra de São Pedro Apóstolo
- Festa
TEMPO
LITÚRGICO: QUARESMA
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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