“Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" a não ser
pela ação do Espírito Santo” (1Cor 12,3).
“Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama:
"Abbá! Pai!'” (Gl 4,6). Este
conhecimento da fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contato com
Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos
precede e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Batismo, primeiro sacramento
da fé, a Vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos
comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja. (CIC - 683)
Crer no Espírito é, portanto, professar que o Espírito Santo
é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, “adorado
e glorificado com o Pai e o Filho”. (CIC - 685)
Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito do seu Filho (7), é
realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, é d'Eles inseparável, tanto
na vida íntima da Trindade como no seu dom de amor pelo mundo. Mas ao adorar a
Santíssima Trindade, vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja
professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai envia o seu Verbo, envia
sempre o seu Espírito: missão conjunta na qual o Filho e o Espírito Santo são
distintos mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo quem aparece, Ele que é a
Imagem visível de Deus invisível; mas é o Espírito Santo quem O revela. (CIC - 689)
Jesus é Cristo, «ungido», porque o Espírito é d'Ele a Unção;
e tudo quanto acontece a partir da Encarnação, decorre desta plenitude.
Finalmente, quando Cristo é glorificado, pode, por sua vez, enviar de junto do
Pai, o Espírito, aos que creem n'Ele: comunica-lhes a sua glória, quer dizer, o
Espírito Santo que O glorifica. A missão conjunta desenvolver-se-á, a partir
desse momento, nos filhos adoptados pelo Pai no Corpo do seu Filho: a missão do
Espírito de adopção consistirá em uni-los a Cristo e fazê-los viver n' Ele. (CIC - 690)
Pentecostes: “O Espírito e
a Igreja nos últimos tempos”
No dia de Pentecostes, a Páscoa de Cristo completou-se com
a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou
como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o
Espírito. (CIC - 731)
Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A
partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele creem. Na
humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima
Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar
no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas
ainda não consumado. (CIC - 732)
Uma vez que estamos mortos, ou pelo menos feridos pelo
pecado, o primeiro efeito do dom do Amor é a remissão dos nossos pecados. E é a
comunhão do Espírito Santo (2Cor 13,13) que,
na Igreja, restitui aos batizados a semelhança divina perdida pelo pecado. (CIC - 734)
O Espírito Santo é a força que nos vem do alto. (At 1,8) É graças a esta força do Espírito que
os filhos de Deus podem dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira Vide far-nos-á
dar “os frutos do Espírito: caridade, alegria, paz, paciência,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio” (Gl 5,22-23). “O Espírito é a nossa vida”:
quanto mais renunciarmos a nós próprios, mais “caminharemos segundo o Espírito”
(Gl 5,25). (CIC - 736)
“Pela comunhão com Ele, o
Espírito Santo torna-nos espirituais, recoloca-nos no paraíso, reconduz-nos ao
Reino dos céus e à adoção filial, dá-nos a confiança de chamar Pai a Deus e de
participar na graça de Cristo, de ser chamados filhos da luz e de tomar parte
na glória eterna”. (S. Basílio Magno)
“Consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para cumprir na
terra, no dia de Pentecostes foi enviado o Espírito Santo para que santificasse
continuamente a Igreja”. Foi então que “a Igreja foi publicamente manifestada
diante duma grande multidão” e “teve o seu início a difusão do Evangelho entre
os gentios, por meio da pregação”. Porque é “convocação” de todos os homens à salvação,
a Igreja é, por sua própria natureza, missionária, enviada por Cristo a todas
as nações, para de todas fazer discípulos. (CIC -
767)
Para que a Igreja possa realizar a sua missão, o
Espírito Santo “enriquece-a e guia-a com diversos dons hierárquicos e
carismáticos”. Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu
fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de
humildade e de abnegação, recebe
a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos,
e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra”. (CIC - 768)
Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age, agora
na sua Igreja e com ela, de um modo novo, próprio deste tempo novo. Age
pelos sacramentos e é a isso que
a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama “economia sacramental”. Esta
consiste na comunicação (ou «dispensação») dos frutos do mistério pascal de
Cristo na celebração da liturgia «sacramental» da Igreja. (CIC - 1076)
No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado
sobre os discípulos, “reunidos no mesmo lugar” (At
2,1), enquanto O esperavam, “todos [...] perseveravam unânimes na
oração” (At 1,14). O Espírito que ensina a Igreja e lhe
recorda tudo quanto Jesus disse vai também formá-la na vida de
oração. (CIC - 2623)
Não usar os “Dons de Deus”
em causa própria
Aquele que usa dos poderes de que dispõe, em condições que
induzem a agir mal, torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, direta
ou indiretamente, favorece. “É inevitável que haja escândalos, mas ai
daquele que os causa” (Lc 17,1). (CIC
- 2287)
Fonte: Catecismo da Igreja
Católica
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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