2ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia - Glória e Creio
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Salmo 65,4
- Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso
nome, Deus altíssimo!
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra,
escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a nossa paz. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Isaías 49,3.5-6
O Senhor me disse:
"Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado". E agora
diz-me o Senhor - ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo -
que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor
esta é a minha glória. Disse ele: "Não basta seres meu Servo para
restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te
farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da
terra". - Palavra do Senhor.
Comentário: Esse texto da primeira
leitura da liturgia de hoje trata da missão universal do Servo de Deus. Em
primeiro lugar, no v. 3, o Servo é o povo de Israel personificado em um
indivíduo. Mas no v. 5 ele recebe a missão de fazer Israel voltar a seu Deus e
à Terra Prometida. Nesse caso, o texto se refere a outra pessoa, geralmente
identificada como o Messias. Segue-se o v. 6, que afirma que não basta
reconduzir Israel a Deus e à terra da promessa: o Servo tem de ser luz para as
nações. Ele deverá cumprir o desígnio divino e a vocação de Israel, fazendo que
os reis (os povos) adorem o Deus uno. Os cristãos creem que o povo de Israel
foi conduzido, por meio de uma série de acontecimentos históricos, até a
consumação da redenção na pessoa de Jesus Cristo. Jesus realizou a missão do
Servo, pois com Jesus a redenção foi estendida até os extremos da terra, ou seja,
a todos os povos. (Aíla Luzia Pinheiro Andrade)
Salmo: 39,2.4ab.7-8a. 8b-9.10
(R.8a.9a)
Eu disse:
Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade!
Esperando, esperei
no Senhor, e, inclinando-se, ouviu meu clamor. Canto novo ele pôs em meus
lábios, um poema em louvor ao Senhor.
Sacrifício e
oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas
nem vítimas, holocaustos por nossos pecados.
E então eu vos
disse: "Eis que venho!" Sobre mim está escrito no livro: "Com
prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!"
Boas novas de vossa
justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Segunda Leitura: Primeira Carta de
São Paulo aos Coríntios 1,1-3
Paulo, chamado a
ser apóstolo de Jesus Cristo, por vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, à Igreja
de Deus que está em Corinto: aos que foram santificados em Cristo Jesus,
chamados a ser santos junto com todos os que, em qualquer lugar, invocam o nome
de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. Para vós, graça e paz, da
parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. - Palavra do Senhor.
Comentário: No v. 1, Paulo se identifica
em primeiro lugar como “apóstolo”, isto é, o “enviado”. Esse termo define sua
vocação e missão entre os gentios (os não judeus). Em seguida, ao identificar
os destinatários da carta, Paulo utiliza o vocábulo “Igreja”, cujo significado
é “assembleia do povo congregado por Deus”. Por isso, os membros da Igreja são
santos e eleitos. Ao considerar uma comunidade cristã como povo de Deus, Paulo
quer dizer que cada comunidade local condensa as características do povo de
Deus em seu sentido mais amplo. Assim, a Igreja de Corinto é povo de Deus e
grupo de santificados. Ou seja, é uma assembleia de pessoas consagradas a Deus.
Tal consagração é obra de Deus mesmo em cada membro e na comunidade como tal. A
santificação ou consagração das pessoas é realizada por meio de Cristo Jesus.
Somente a obra redentora de Cristo pode haurir a santificação/consagração dos
que formam a Igreja. (Aíla Luzia Pinheiro Andrade)
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,29-34
Naquele tempo, João viu Jesus aproximar-se dele e
disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu
disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia
antes de mim. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi
para que ele fosse manifestado a Israel".
E João deu testemunho, dizendo:
"Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também
eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse:
'Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com
o Espírito Santo'. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!" - Palavra da Salvação.
Comentários:
No
evangelho de hoje, João dá testemunho sobre Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo”. O batismo de Jesus apresenta-se como ocasião de
sua manifestação a Israel. O Antigo Testamento admite vários tipos de sacrifícios.
Quando o israelita ofertava a si mesmo por meio do sacrifício de um cordeiro,
acreditava que com esse rito entrava em comunhão com Deus. É nesse sentido que
o evangelho nomeia Jesus como o “Cordeiro de Deus”. A vida de Jesus foi
inteiramente consagrada ao Pai, pois sua existência terrena foi vivida em
obediência amorosa à vontade divina. O Filho amado de Deus tornou-se humano
para conduzir os seres humanos à amizade com Deus. Ele é o Cordeiro porque
destrói de uma vez por todas a inimizade entre o Criador e a criatura,
realizando entre ambos a comunhão plena. Por seu batismo, prefiguração do
batismo cristão, Jesus é ungido pelo Espírito Santo, que o conduzirá em sua
missão. Esse mesmo Espírito que estava sobre Jesus é que foi dado aos cristãos.
Isso significa que, pelo batismo, somos associados a Cristo para viver nossa
consagração como oferta ao Pai. Quando a consagração batismal é assumida numa
verdadeira vida cristã, supera-se a ruptura entre o ser humano e seu criador. (Ir.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade)
A
atividade frenética do Batista, às margens do Jordão, não o fez perder a
consciência de sua missão. No afluxo de penitentes à procura do batismo, ele se
deu conta da presença do Messias Jesus. Por isso, advertiu a multidão para a
presença do Cordeiro de Deus, enviado para abolir o pecado do mundo. A situação
do batismo de Jesus estava carregada de evocações. Sua exclamação lembrava o
cordeiro pascal. As águas do Jordão recordavam o mar Vermelho. A eliminação do
pecado do mundo aproximava Jesus de Moisés, condutor do povo de Israel para a
terra prometida. Tudo isso servia para alertar a multidão acerca da presença do
Messias. João só reconheceu Jesus, por que movido pelo Pai, uma vez que já
tinha declarado, por duas vezes, não ter um conhecimento prévio do Messias.
Para não se enganar na identificação do Messias, João colocou-se numa atitude
de contínuo discernimento. Teria sido desastroso um falso reconhecimento e a
consequente atribuição do título de Cordeiro de Deus à pessoa indevida. João, ao
contrário, não titubeou quando viu Jesus diante de si. Seu testemunho foi
firme, pois estava certo de não ter sido induzido ao erro. Diante dele, estava,
realmente, o Filho de Deus. Foi o Pai quem lhe revelara a identidade do Filho,
e o movera a reconhecê-lo publicamente. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA:
Santo Arnaldo Janssen
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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