terça-feira, 4 de abril de 2017

Jesus é a plenitude da lei com a misericórdia e o perdão - Papa Francisco

“Jesus, que julga com misericórdia, é a plenitude da lei”

“Diante do pecado e da corrupção, Jesus é a “plenitude da lei”. O Papa refletiu em sua homilia sobre o Evangelho de João que propõe o trecho em que Cristo, a propósito da mulher surpreendida em adultério, diz a quem a acusa:

“Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.”

O Pontífice se deteve também na Primeira Leitura, extraída do Livro do Profeta Daniel, dedicada a Susana que foi vítima de dois juízes anciãos do povo que orquestraram contra ela um “adultério falso, fictício”. Ela é obrigada a escolher entre “fidelidade a Deus e à lei” e “salvar a vida”: “era fiel ao marido”, disse o Papa, “talvez tivesse outros pecados, pois todos somos pecadores”. “A única mulher que não tem pecado é Nossa Senhora”.


Nos dois episódios se encontram “inocência, pecado, corrupção e lei, pois nos dois casos os juízes eram corruptos”.

“Sempre existiram no mundo juízes corruptos. Existem também hoje em todas as partes do mundo. Por que a corrupção chega a uma pessoa? Porque uma coisa é o pecado: Eu pequei, escorreguei, sou infiel a Deus, mas procuro não fazer mais ou procuro me ajeitar com o Senhor ou pelo menos sei que isso não é bom. Outra é a corrupção. Existe corrupção quando o pecado entra, entra na consciência e não deixa lugar nem mesmo para o ar.”

Quando tudo se torna pecado: isso é corrupção. “Os corruptos pensam em fazer bem com a impunidade. No caso de Susana, os juízes anciãos “foram corruptos dos vícios da luxúria”, ameaçando-a de testemunhar falsidades contra ela. “Não é o primeiro caso”, refletiu Francisco, “que nas Escrituras aparecem falsos testemunhos. Isso nos recorda Jesus, condenado à morte por falso testemunho”.

No caso da verdadeira adúltera, quem a acusa são outros juízes que “tinham perdido a cabeça” fazendo crescer neles uma interpretação tão rígida da lei que não deixava espaço ao Espírito Santo: ou seja, a corrupção da legalidade, legalismo, contra a graça. Depois, temos Jesus, verdadeiro Mestre da lei diante de falsos juízes que tinham o coração pervertido ou que davam sentenças injustas “oprimindo os inocentes e absolvendo os malvados”:

“Jesus diz poucas coisas, poucas coisas. Diz: ‘Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra’. E à pecadora diz: Eu não te condeno. Não peques mais’. Esta é a plenitude da lei, não a dos escribas e fariseus que tinham a mente corrompida, fazendo várias leis sem deixar espaço à misericórdia. Jesus é a plenitude da lei e Jesus julga com misericórdia.”

“Deixando livre a mulher inocente, a quem Jesus chama de “Mãe” porque, explicou Francisco, “a sua mãe é a única inocente”, saem palavras não bonitas da boca do profeta em relação aos juízes: Encarquilhados nos vícios, no mal”. O Papa convidou a pensar na maldade com a qual os nossos vícios julgam as pessoas:

“Nós também julgamos no coração os outros, hein? Somos corruptos? Ou ainda não? Parem. Paremos e olhemos Jesus que sempre julga com misericórdia: Eu também não te condeno. Podes ir em paz, e não peques mais.”

Papa Francisco

Fonte: Rádio Vaticano
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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Um comentário :

  1. Muitos acham que as palavras de Jesus "quem não tiver pecado..." eram suficientes para estremecer os acusadores. Vendo o cinismo dos ministros dos tribunais não acredito, e nem Jesus acreditava. Ele, sabendo que só os escribas sabiam ler, escreveu no chão o nome e o pecado de um e, depois, do outro. Eles gelaram e foram saindo. Emularam os demais. São Jerônimo já havia percebido isso.

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