quinta-feira, 1 de junho de 2017

Pentecostes, o Espírito Santo a frente da Igreja - Catecismo da Igreja Católica

“Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" a não ser pela ação do Espírito Santo” (1Cor 12,3). “Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: "Abbá! Pai!'” (Gl 4,6). Este conhecimento da fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contato com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos precede e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Batismo, primeiro sacramento da fé, a Vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja. (CIC - 683)

Crer no Espírito é, portanto, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, “adorado e glorificado com o Pai e o Filho”. (CIC - 685) Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito do seu Filho (7), é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, é d'Eles inseparável, tanto na vida íntima da Trindade como no seu dom de amor pelo mundo. Mas ao adorar a Santíssima Trindade, vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai envia o seu Verbo, envia sempre o seu Espírito: missão conjunta na qual o Filho e o Espírito Santo são distintos mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo quem aparece, Ele que é a Imagem visível de Deus invisível; mas é o Espírito Santo quem O revela. (CIC - 689)


Jesus é Cristo, «ungido», porque o Espírito é d'Ele a Unção; e tudo quanto acontece a partir da Encarnação, decorre desta plenitude. Finalmente, quando Cristo é glorificado, pode, por sua vez, enviar de junto do Pai, o Espírito, aos que creem n'Ele: comunica-lhes a sua glória, quer dizer, o Espírito Santo que O glorifica. A missão conjunta desenvolver-se-á, a partir desse momento, nos filhos adoptados pelo Pai no Corpo do seu Filho: a missão do Espírito de adopção consistirá em uni-los a Cristo e fazê-los viver n' Ele. (CIC - 690)

Pentecostes: “O Espírito e a Igreja nos últimos tempos”

No dia de Pentecostes, a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito. (CIC - 731)

Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele creem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado. (CIC - 732)

Uma vez que estamos mortos, ou pelo menos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do dom do Amor é a remissão dos nossos pecados. E é a comunhão do Espírito Santo (2Cor 13,13) que, na Igreja, restitui aos batizados a semelhança divina perdida pelo pecado. (CIC - 734)

O Espírito Santo é a força que nos vem do alto. (At 1,8) É graças a esta força do Espírito que os filhos de Deus podem dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira Vide far-nos-á dar “os frutos do Espírito: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio(Gl 5,22-23). “O Espírito é a nossa vida”: quanto mais renunciarmos a nós próprios, mais “caminharemos segundo o Espírito” (Gl 5,25). (CIC - 736)

“Pela comunhão com Ele, o Espírito Santo torna-nos espirituais, recoloca-nos no paraíso, reconduz-nos ao Reino dos céus e à adoção filial, dá-nos a confiança de chamar Pai a Deus e de participar na graça de Cristo, de ser chamados filhos da luz e de tomar parte na glória eterna”. (S. Basílio Magno)

“Consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para cumprir na terra, no dia de Pentecostes foi enviado o Espírito Santo para que santificasse continuamente a Igreja”. Foi então que “a Igreja foi publicamente manifestada diante duma grande multidão” e “teve o seu início a difusão do Evangelho entre os gentios, por meio da pregação”. Porque é “convocação” de todos os homens à salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária, enviada por Cristo a todas as nações, para de todas fazer discípulos. (CIC - 767)

Para que a Igreja possa realizar a sua missão, o Espírito Santo “enriquece-a e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos”. Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos, e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra”. (CIC - 768)

Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age, agora na sua Igreja e com ela, de um modo novo, próprio deste tempo novo. Age pelos sacramentos e é a isso que a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama “economia sacramental”. Esta consiste na comunicação (ou «dispensação») dos frutos do mistério pascal de Cristo na celebração da liturgia «sacramental» da Igreja. (CIC - 1076)

No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, “reunidos no mesmo lugar” (At 2,1), enquanto O esperavam, “todos [...] perseveravam unânimes na oração” (At 1,14). O Espírito que ensina a Igreja e lhe recorda tudo quanto Jesus disse vai também formá-la na vida de oração. (CIC - 2623)

Não usar os “Dons de Deus” em causa própria

Aquele que usa dos poderes de que dispõe, em condições que induzem a agir mal, torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, direta ou indiretamente, favorece. “É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que os causa(Lc 17,1). (CIC - 2287)

Fonte: Catecismo da Igreja Católica

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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