terça-feira, 11 de julho de 2017

São Bento de Nórcia (Núrsia) - 11 de julho

Oh! Deus, que fizestes o abade São Bento preclaro mestre na escola do Vosso serviço, concedei que, nada preferindo ao Vosso Amor, corramos de coração dilatado no caminho dos Vossos Mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do espírito Santo. Amém.

São Bento fundador da Ordem dos Beneditinos nasceu em 24 de março de 480 em Norcia/Úmbria/Itália, faleceu em faleceu em Monte Cassino no ano de 547. Foi Canonizado em 1220 é padroeiro da Europa e da Alemanha.


As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa São Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.

Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e Santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.

Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.

Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.

Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.

As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".

A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.

Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.

A Medalha de São Bento Não é um "amuleto da sorte"; trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé. No lado de trás da medalha São Bento é representado segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges; e na outra mão, a cruz. Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS - IN - OBITU - NRO - PRAESENTIA - MUNIAMUR ("Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte"); é representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso (ver mais abaixo).

Na frente da medalha, temos uma cruz e entre os seus braços estão gravadas as iniciais C S P B; em latim: Cruz Sancti Patris Benedicti ("Cruz do Santo Pai Bento"). Na haste vertical da cruz lêem-se as iniciais: C S S M L (Crux Sacra Sit Mihi Lux) em portugues: "A cruz sagrada seja minha luz". Na haste horizontal lêem-se as iniciais: N D S M D (Non Draco Sit Mihi Dux) em portugues: "Não seja o dragão meu guia". No alto da cruz está gravada a palavra PAX ("Paz"), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S. A partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V (Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana) em português: "Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!" e S M Q L I V B (Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas) em português: "É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!".

Fonte: Edições Paulinas / Wikipédia / Missal Cotidiano / Midiamax
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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