Nasceu: em 23 de abril
de 1464
Faleceu: em 4 de
fevereiro de 1505 em Bourges, Ducado de Berry/França
Beatificação: em 18 de
junho de 1742 pelo papa Bento XIV
Canonização: em 28 de
maio de 1950 por Pio XII
Celebração litúrgica: 04
de Fevereiro
Fundou a: Congregação da Anunciação
Filha do rei Luiz XI da França e Carlota de Savóia, Joana
nasceu no castelo de Tours, em 23 de abril de 1464. Causou uma grande desilusão
a seu pai que desejava um filho homem. Aos vinte e seis dias de idade, foi
acertado o seu casamento, para consolidar uma aliança política, com seu primo
Luiz de Órleans, de dois anos.
Joana desde sedo foi odiada pelo pai por seu sexo e por
ser enfermiça e aleijada, foi educada por guardiães num castelo distante, sem
nenhuma das vantagens de seu sexo e sem conforto, viveu em intensa solidão. (Wikipédia)
A menina cresceu com uma pequena deformação física, por isto
aos cinco anos foi deixada no castelo de Berry, no qual o seu maior prazer era
"conversar
com a Santíssima Virgem". Aos seis anos, foi convidada pelo rei
a escolher um confessor. Escolheu o monge franciscano Gabriel Maria, que a
Igreja também depois beatificou. Um ano depois, conversando com Nossa Senhora,
durante as orações, esta a investiu de sua missão mariana: "Antes de morrer
fundarás uma família religiosa em meu nome. Assim fazendo me darás um grande
prazer e me prestarás um serviço".
Como era de costuma, aos doze anos se casou com o primo,
apesar da sogra tentar desfazer a aliança, que já não era conveniente.
Portanto, quando o pai de Joana morreu, ela se tornou a nova rainha e o marido,
o rei Luiz XII, que em seguida a repudiou. Após a anulação canônica do
matrimônio, casou-se com a filha do duque da Bretanha, em mais uma união de
fundo político.
Joana sofreu muito porque ele a odiava, casando por
razões de Estado, ele a humilhava em público. Assim que subiu ao trono, por
morte de Carlos VIII seu cunhado, Luís XII obteve anulação do casamento em Roma
em 1498 considerado inválido por falta de consentimento e por jamais ter sido
consumado. (Wikipédia)
Joana herdou o ducado de Berry e um ano depois, em 1498,
ingressou na ordem terceira de São Francisco, em Bourges, dedicando totalmente
sua vida ao próximo, a Maria e a Jesus Cristo. Seguindo sempre a orientação
espiritual de seu confessor, administrou suas posses com sabedoria e caridade,
de forma a ajudar os pobres e doentes. Provou isto durante uma epidemia de
peste, que se alastrou pelo território francês, naquele período, mostrando
todas as virtudes que carregava no coração.
Joana mesmo tendo sofrido e passado por várias
humilhações não odiava seu esposo, ao contrario, quando da anulação do
matrimônio disse: “Eu lhe sou muito
grata, pois você me retira da servidão ao mundo. Perdoe-me meus erros;
doravante, minha vida será dedicada a orar por você e pela França”,
promessa que cumpriu até o fim de sua vida.
Depois, com dificuldade e superando todos os empecilhos,
fundou com a ajuda do monge Gabriel Maria, uma nova instituição religiosa para
irmãs, tendo a finalidade de servir a Cristo e imitar a Virgem Maria, em todas
as suas virtudes. A nova família, essencialmente mariana, recebeu o nome de Congregação da
Anunciação, cujo estatuto foi escrito por ela. Também por seu desejo
consagrou as irmãs às "dez virtudes da Santíssima Virgem". No final
de novembro de 1504, com autorização do Vaticano confiou a congregação aos
Frades Menores da Obediência, Ordem terceira franciscana.
Morreu em 4 de fevereiro de 1505, de doença fulminante, no
seu convento de Berry, França. As graças e os milagres floresciam sob sua
intercessão, enquanto o monge Gabriel Maria consolidava sua obra. Ele morreu
vinte e três anos depois, quando as irmãs contemplativas da Anunciação, como são
chamadas atualmente, já estavam espalhadas por toda a França, alcançando a
Bélgica e a Inglaterra. Santa Joana de Valois foi canonizada em 1950, pelo papa
Pio XII, tendo determinando o dia de sua morte para as comemorações.
Fonte: Edições Paulinas
Foto retirada da internet
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Os escritos em vermelho fosco não pertencem ao texto original.
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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