terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Cura do cego de Jericó - Refletindo a Palavra

Quando Jesus estava saindo da cidade, acompanhavam-no os discípulos e uma grande multidão. O mendigo cego, Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira do caminho. Ouvindo que era Jesus Nazareno, começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”. Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais alto: “Filho de Davi, tem compaixão de mim”. Jesus parou e disse: Chamai-o! Eles o chamaram, dizendo: Coragem, levanta-te! Ele te chama! O cego jogou o manto fora, deu um pulo e se aproximou de Jesus. Este lhe perguntou: Que queres que eu te faça? O cego respondeu: “Rabûni, que eu veja”. Jesus disse: Vai, tua fé te salvou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho. 

Aqui Jesus nos apresenta um grande roteiro de cura interior. Vejamos o primeiro dado a ser constatado, além da enfermidade há o agravante de que não tinha família ou se tinha estava no limite máximo da pobreza, era um pedinte que dependia da caridade dos outros.

Acontece que mesmo diante da sua condição miserável, de ser posto a margem da sociedade, de ser excluído do convívio social, não se deixou abater, e mesmo diante do mundo que não queria que ele saísse da vida deplorável em que se encontrava, ele não desanimou e continuou a buscar sua cura.

Ao ouvir Jesus, teve a certeza de que diante dele estava a verdadeira luz, a verdadeira cura, não se fez de rogado, não ficou a lastimar o fato de não poder ver o Salvador, não parou na sua incapacidade de locomoção, mas valeu-se da suplica insistente, e sobre todo o preconceito, passou por cima do próprio orgulho, - já dizia Santa Teresinha do Menino Jesus: “o grande obstáculo do progresso da alma no caminho, na perfeição, é o orgulho - bradou aos quatro ventos; jogando o manto fora foi o gesto de deixar cair as mascaras, de deixar transparecer suas fraquezas e limitações, tornou-se totalmente dependente da misericórdia divina.

Interessante fato a ser notado é que Jesus ouviu o clamor do filho, vir as suas limitações, mas mesmo tendo ciência de tudo isso ordena que o cego venha até Ele, porque será? O que impediu Jesus de ir ao encontro daquele necessitado?

Santo Agostinho dizia: “O Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti”. Jesus não necessita de nós para fazer coisa alguma, mas Ele quer que façamos parte ativamente do seu reino, vejamos a delicadeza deste Rei que até para fazer o bem não nos violenta. Um Deus que através do livre arbítrio consulta o seu servo, -Que queres que eu te faça? - e o mais impressionante ainda é que Ele não toma para si a ação do milagre, mesmo sabendo nós que Dele vem toda graça, Ele insiste em dizer: “A tua fé te salvou”, “a tua fé te curou”.

Seguir Jesus mais que um convite, é uma decisão que tomamos livremente, ser discípulo de Jesus como disse São Paulo, é ser prisioneiro do amor.

Ricardo e Marta / Catequese Cristã Católica
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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Um comentário :

  1. A paz de Jesus,
    Belo texto que leva a uma profunda reflexão. Deus os abençoe.

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