Todo ser humano, isto é, todas as pessoas deveriam conviver
numa realidade de unidade, mesmo respeitando as reais diversidades presentes no
meio da sociedade. Há pontos comuns importantes, como é o caso da fé em Deus,
vivida em diversas dimensões, mas com objetivos claros; o dom da sabedoria e a
confiança na proteção divina, que desperta esperança nas pessoas.
A confiança decidida por Deus, ou a relação íntima com Ele,
proporciona paz verdadeira, perseverança real nas dificuldades e autenticidade
na prática do amor. Na Festa da Santíssima Trindade, a fonte da unidade, o
Brasil todo é convocado para expressar sua identidade como país cristão,
superando os entraves políticos e econômicos que impedem seu desenvolvimento
sustentável.
Falando de realidade humana, tocamos no tema da inclusão
social, fato que deve ser um dos compromissos efetivos e sagrados do Estado,
defendendo o estado de direito, próprio de cada cidadão. As práticas hoje não
são condizentes com as necessidades humanas, porque visualizamos atos desumanos
e excludentes, deixando na marginalidade grande porção da população brasileira.
Os seres humanos necessitam de paz e harmonia entre si, com
a natureza e com Deus. Aí está a fonte da dignidade, do bem-estar e das bênçãos
fecundas do Senhor. Diz a Palavra bíblica que “a constância leva a uma virtude
provada e a virtude provada desabrocha em esperança” (Rm 5,6). É a esperança
que não engana e fortalece o empenho cotidiano na realização do bem para todos.
Para se ter compreensão verdadeira da realidade do ser
humano, criado à imagem e semelhança do Criador, temos que nos libertar das
amarras produzidas pela dinâmica da sociedade moderna. Estamos muito absorvidos
pelo pensamento secularista e pelo laicismo, dificultando enxergar a dimensão
espiritual, que faz parte essencial presente no coração das pessoas humanas.
Importa prestar atenção nos desafios da história e descobrir
a fonte da dignidade, que está na filiação divina. “Sendo filhos, somos também
herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros junto com Cristo” (Rm 8,16-17). Implica
também responsabilidade na construção do bem da sociedade, fazendo com que ela
seja humana e as pessoas se sintam felizes e corresponsáveis no contexto de sua
vida social.
Dom Paulo Mendes Peixoto / Arcebispo
de Uberaba
Fonte: CNBB
Foto retirada da internet
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