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sábado, 26 de março de 2016

Paixão do Senhor - homilia do Pregador da Casa Pontifícia

"DEIXAI-VOS RECONCILIAR COM DEUS"

"Deus nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação [...] Suplicamo-vos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que não tinha conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornássemos justiça de Deus. Posto que somos seus colaboradores, exortamo-vos a não negligenciar a graça de Deus. Ele, com efeito, diz: ‘No tempo favorável te ouvi e no dia da salvação te socorri’. Eis agora o tempo favorável; eis agora o dia da salvação!” (2Cor 5,18; 6,2).

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A Adoração em Espírito e Verdade - Pe. Raniero Cantalamessa

1. O Concílio Vaticano II: um afluente, não o rio

Nessas meditações quaresmais eu gostaria de continuar a reflexão sobre outros grandes documentos do Vaticano II, depois de meditar no Advento, na Lumen Gentium. Mas creio que é útil fazer uma premissa. O Vaticano II é um afluente, não é o rio. Em seu famoso trabalho sobre "O Desenvolvimento da Doutrina Cristã", o beato Cardeal Newman declarou enfaticamente que parar a tradição em um ponto do seu curso, mesmo sendo um concílio ecumênico, seria torna-la uma morta tradição e não uma “tradição viva”. A tradição é como uma música. O que seria de uma melodia que parasse numa nota, repetindo-a ad infinitum? Isso acontece com um disco que arranha e sabemos o efeito que produz.


domingo, 20 de dezembro de 2015

Maria, mãe e filha da Misericórdia

“Maria é mãe de misericórdia em um duplo sentido. 

Foi a porta através da qual a misericórdia de Deus, com Jesus, entrou no mundo, e agora é a porta por meio da qual nós entramos na misericórdia de Deus, nos apresentamos diante do ‘trono da misericórdia’ que é a Trindade”. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A paz como dom de Deus em Jesus Cristo - Pe. Raniero Cantalamessa

“Eu vos dou a minha paz” (Jo 14,27)
A paz como dom de Deus em Jesus Cristo

 1. Estamos em paz com Deus!

Se pudéssemos ouvir o grito mais forte que existe no coração de bilhões de pessoas, ouviríamos, em todas as línguas do mundo, uma única palavra: paz! A dolorosa atualidade deste tema, junto com a necessidade de se devolver à palavra “paz” a riqueza e a profundidade de significado de que ela se reveste na Bíblia, me levou a dedicar a este tema as meditações de Advento deste ano. Ela nos ajudará, espero eu, a escutar com ouvidos novos o anúncio natalino, “Paz na terra aos homens que Deus ama”, e a começar a viver em nosso interior a mensagem que a Igreja, todos os anos, apresenta ao mundo na jornada mundial da paz. 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A caridade sem fingimento (1ª Parte) - Pe Raniero Cantalamessa

1. Amarás o teu próximo como a ti mesmo

Um fato notável: o rio Jordão, no seu curso, forma dois mares – o mar da Galileia e o mar Morto. O mar da Galileia é borbulhante de vida, com águas das mais piscosas da terra. O mar Morto é precisamente “morto”: não há rastro de vida nem nele nem ao redor; somente sal. E se trata da mesma água do Jordão! A explicação, pelo menos em parte, é esta: o mar da Galileia recebe as águas do Jordão, mas não as retém para si; deixa fluírem, para irrigarem todo o vale do Jordão. Já o mar Morto recebe as águas e as retém para si, não tem efluentes, dali não sai uma gota. É um símbolo. Para receber o amor de Deus, devemos dá-lo aos irmãos, e, quanto mais damos, mais recebemos. É sobre isto que refletiremos nesta meditação.